EXPECTATIVAS NAS ÁREAS DE PAULO GUEDES E SÉRGIO MORO –
Nesse limiar da administração Bolsonaro é patente a expectativa por decisões de governo para duas áreas sensíveis: a econômica e a criminal.
Na primeira, o foco está no ministro escolhido, Paulo Guedes, economista que foi professor-doutor pela Universidade de Chicago, no Brasil, professor da PUC-Rio e da Fundação Getúlio Vargas, e foi ainda fundador do Banco Pactual. Para começo de conversa, Guedes acentua que “a reforma da Previdência deverá ser o foco para a retomada dos investimentos e a estabilidade econômica do país”. A primeiro de fevereiro serão empossados os novos senadores e deputados com um painel distributivo refletindo a nova dimensão de poder no país. Especula-se que o governo Bolsonaro deverá ter maioria, mas os ventos que sopram no Congresso sofrem da chamada viração contextual, e pode haver interferências externas, como da mídia, por exemplo. No entanto estão vivas as manifestações populares dos anos anteriores, com a lufada direitista, e com a eleição insofismável do candidato do PSL a barca deverá seguir em rumo definido.
As expectativas, no entanto, estão sinalizadas em conjecturas havidas durante à campanha pelo presidente, notadamente na área criminal, que já implementou uma delas, com medidas quanto à posse de armas. Na área econômica, com enfoque nos parâmetros da doutrina liberal, já que o ministro Guedes foi discípulo da meca do liberalismo nos EUA, a Universidade de Chicago, a espera é mais abrangente, em que pese a algumas indicações foram dadas no encontro em Davos.
Guedes se definiu em suas falas à imprensa como um liberal-democrata e se referiu a respeito de sua união com o presidente eleito como um reencontro com o antigo dístico da “ordem e progresso”. O quesito ordem, referendado na campanha de Bolsonaro, seria o enfoque na segurança pública; já o progresso significaria a prevalência de uma economia de mercado com redução do tamanho do Estado.
Já as expectativas para a pasta de Moro são as prometidas medidas de combate ao crime organizado para o legislativo. Uma delas, já comentadas, a proibição da progressão da pena a presos que mantenham vínculos com organizações criminosas. Também as penitenciárias terão novas medidas e investimentos para a consecução das novas providências a serem implantadas.
Com relação às investigações do COAF, órgão que está agora em suas mãos, Moro adiantou que não vai interferir no que está em andamento, e que a apuração das movimentações atípicas na conta do filho do presidente, senador Flávio Bolsonaro, está ainda na fase “preliminar”.
O que se espera para fevereiro são os primeiros debates dos novos senadores e parlamentares da Câmara, com vistas às eleições dos presidentes das Casas, e os discursos de apresentação dos novos integrantes do poder legislativo federal. Muita coisa sairá dos gabinetes em consonância com o Planalto, assim são aguardadas a entrada em cena dos novos entes federativos e as ações concretas que começarão a estar na ordem do dia. Tudo é possível; aguardemos, pois.
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