ERROS FATAIS NA PANDEMIA –
Os erros tem sido responsáveis pela dificuldade de contenção da Pandemia. O OMS tardou em reconhecer a responsabilidade da China e a disseminação mundial do vírus, e se perdeu nas orientações sobre uso de máscaras, tratamento, transmissibilidade e formas de isolamento. A confusão colocou em cheque seu papel e comprometeu sua credibilidade.
No Brasil, desde cedo o conflito entre governadores e governo central se estabeleceu. Em 04 de fevereiro o governo decretou emergência sanitária, mas os governadores preocupados em organizar seus shows de carnaval, ignoraram solenemente o decreto e as medidas propostas. Depois iniciaram localmente os mesmos conflitos do plano internacional, se opondo ferozmente às medidas oriundas do governo federal.
A ideia geral dos governadores era que não existia tratamento, deveria se prender, até com violência, o povo em casa e reclamar socorro federal na forma de dinheiro para construir e equipar hospitais. O festival de gastos suspeitos por contratações e compras superfaturadas, ou não entregues, vem provocando operações da polícia federal em todo país. Neste momento, onde a rede hospitalar devia estar pronta para dar resposta, o nosso estado anuncia a cada dia colapso do sistema de saúde, enquanto centenas de leitos semi-intensivos ou de UTI esperam para serem abertos.
Enquanto o mundo flexibiliza e se prepara para retornar o funcionamento da economia, o Rio Grande do Norte discute lockdown e busca desesperadamente responsabilizar as próprias pessoas pelas mortes causadas por sua incompetência na assistência à saúde. O retrato é que as populações mais pobres assistidas pela saúde pública morrem três vezes mais do que as populações mais favorecidas economicamente. A causa é o sistema de saúde pública que não foi adequadamente ampliado e melhorado para enfrentar a crise, embora tivesse recebido milhões do governo federal.
Com uma queda da arrecadação de 15% em abril e 23% em maio, os Estados assistem suas economias afundarem. Os comitês científicos como o do Nordeste para orientar os nove governadores da região se perderam numa bolha de cientificismo fora da realidade. Os muitos erros custaram muitas vidas. A crise econômica associada também vai cobrar seu quinhão. É hora de com os pés no chão se avaliar tudo que foi feito e tentar evitar que mais vidas se percam no mar da inépcia e incompetência da gestão pública.
Dr. Geraldo Ferreira – Pres. SinmedRN
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