O embaixador russo nas Nações Unidas, Vassily Nebenzia, pediu nessa quinta-feira (12) que os Estados Unidos e seus aliados se abstenham de uma ação militar contra a Síria em resposta a um suposto ataque de armas químicas do regime de Bashar al-Assad na cidade de Duma. Ele acrescentou que “a prioridade imediata é evitar o perigo de guerra”.
“Eles sabem que estamos lá, gostaria que houvesse diálogo através dos canais apropriados para evitar desenvolvimentos perigosos”, disse Nebenzia. “O perigo de escalada é maior do que simplesmente a Síria porque nossos militares estão lá … Então a situação é muito perigosa.”
O russo também defendeu nesta quinta que a mera ameaça de um ataque por parte dos EUA é uma “clara violação” da Carta da ONU. “Esperamos que haja um ponto de retorno, que os EUA e seus aliados desistam de uma ação militar contra um Estado soberano”, indicou Nebenzia.
A reunião no Conselho de Segurança foi convocado pela Bolívia para discutir as ameaças feitas nesta quarta pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que afirmou que mísseis “bacanas, novos e inteligentes” estão chegando à Síria em retaliação ao suposto ataque químico de 7 de abril.
Os EUA acusam o regime do presidente da Síria, Bashar al Assad, aliado de Kremlin, de ser responsável pelo ataque. A Síria e a Rússia negam que tenham usado armas químicas.
O embaixador russo na ONU disse que seu país pediu uma nova reunião do Conselho de Segurança para analisar com o secretário-geral, António Guterres, as tensões na Síria. Ainda não há data para o encontro, mas Nebenzia acredita que ele será realizado em breve.
O presidente americano Donald Trump havia elevado a tensão com a Rússia nessa quarta (11) dizendo que mísseis “bacanas, novos e inteligentes” estavam chegando à Síria em resposta ao suposto ataque químico. Mas nesta quinta ele mudou sua linha de discurso, afirmando que nunca disse quando o ataque contra a Síria iria ocorrer.
“Nunca disse quando um ataque à Síria aconteceria. Poderia ser muito em breve ou não! De qualquer forma, os Estados Unidos, sob minha administração, fizeram um ótimo trabalho livrando a região do ISIS [Estado Islâmico]. Onde está o nosso “Obrigado América?”, afirmou Trump no Twitter.
Enquanto isso, o presidente francês Emmanuel Macron declarou que tem “provas” de que o regime sírio usou armas químicas em 7 de abril em Duma e prometeu tomar suas decisões no “devido tempo”, em coordenação com os Estados Unidos.
“Temos provas de que na semana passada, quase dez dias atrás, armas químicas foram usadas, pelo menos o cloro, e que elas foram usadas pelo regime de Bashar al-Assad”, disse Macron.
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