Várias categorias do serviço público estadual do Rio Grande do Norte estão indignadas com o Governo do Estado e fizeram protestos no Centro Administrativo ontem. Parece ser o primeiro passo para uma nova deflagração de greves em massa, como ocorreu entre abril e maio do ano passado.
Um dos protestos foi o dos agentes penitenciários, organizado pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários do RN (Sindasp), depois de uma paralisação de advertência de 48 horas no final de semana que impediu a entrada de alimentos e de visitas aos presídios e centros de detenção provisória (CDPs). A categoria reclama da falta de melhores condições de trabalho e uma condição digna para o cumprimento da pena dos presos. Também pede mais valorização de seus servidores. No final de semana, o agente penitenciário Marcelo Quintano, 35, foi morto por dois homens numa festa em São José de Campestre. Ele trabalhava no presídio de Nova Cruz e o crime teve características de execução.
Se o Governo do Estado não der sinal de que pretende atender às solicitações feitas pelo Sindicato da Administração Indireta (Sinai), que representa categorias de várias fundações e autarquias como Detran, DER, Idema e Emater, os sindicalistas prometem uma nova greve este ano, como ocorreu em duas ocasiões no ano passado: em abril e outubro.
Já os servidores da saúde estadual, que já estão em greve desde o último dia 2 de abril, se reuniram na manhã de ontem, em frente ao Shopping Midway Mall, na Avenida Senador Salgado Filho, e por volta das 10h seguiram em passeara rumo ao Centro Administrativo. Um grande engarrafamento se formou nas imediações do shopping e no sentido bairros das avenidas Sen. Salgado Filho e Bernardo Vieira.
Os manifestantes, coordenados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde-RN), querem conseguir uma negociação com o governo, por um reajuste salarial de 14,92%. O valor corresponde à reposição da inflação dos últimos dois anos. Eles também pedem a implantação da tabela de incentivo à qualificação e incorporação das gratificações (GAE e jornada especial), além da convocação de concursados e abastecimento regular das unidades. O governo se nega a negociar com funcionários em greve.
Os servidores da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), em greve desde o dia 2 de março, fizeram ontem uma passeata de protesto pela falta de negociação com o governo do estado, congestionando o trânsito na avenida Salgado Filho e BR-101 por cerca de 40 minutos.
Na tarde de ontem, o Sindsaúde participou de uma rodada de negociação com os secretários estaduais de Saúde, Planejamento e Administração, a proposta apresentada pelo governo foi pagar os atrasados em três vezes, e somente no segundo semestre negociar o índice de reajuste que deve chegar apenas a 7%. Os outros pontos não foram discutidos. O sindicato vai levar a proposta para ser discutida em assembleia promovida hoje.
Fonte: DN Online
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