O desemprego no Brasil teve a segunda queda seguida em 2020, ficando em 14,1% no trimestre encerrado em novembro, apontam os dados divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, ele ainda atingia cerca de 14 milhões de brasileiros.
Na pesquisa anterior, referente ao trimestre encerrado em outubro, a taxa de desemprego havia apresentado o primeiro recuo do ano, ficando em 14,3%, 0,6 ponto percentual (p.p.) a menos que no trimestre terminado em setembro.
De acordo com o IBGE, a taxa de 14,1% foi a mais alta para um trimestre terminado em novembro desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. Na comparação com o mesmo trimestre de 2019, quando a taxa ficou em 11,2%, houve aumento de 2,9 p.p. do indicador. [
O número de desempregados variou pouco na comparação com o trimestre terminado em outubro – cerca de 100 mil a menos. Já na comparação com igual trimestre do ano anterior, essa população aumentou em cerca de 2,2 milhões de pessoas. O que explicaria o recuo da taxa é o aumento do número de pessoas ocupadas.
Segundo o IBGE, entre agosto e novembro, cerca de 3,9 milhões de brasileiros conseguiram uma ocupação no mercado de trabalho, um aumento de 4,8% nesse período. Segundo a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, esse aumento da ocupação é explicado pela flexibilização das medidas adotadas para combate da pandemia de Covid-19. Além disso, tem um efeito sazonal de fim de ano, especialmente no comércio.
Dos dez ramos de atividade profissional investigadas pelo IBGE, nove registraram aumento no número de ocupados, sendo que o comércio registrou o crescimento mais intenso.
“O Comércio nesse trimestre, assim como no mesmo período do ano anterior, foi o setor que mais absorveu as pessoas na ocupação, causando reflexos positivos para o trabalho com carteira no setor privado que, após vários meses de queda, mostra uma reação”, ressaltou Adriana.
Dos 3,9 milhões de trabalhadores que conseguiram uma ocupação no mercado de trabalho desde o trimestre terminado em agosto, 854 mil (22%) ingressaram no comércio. A analista da pesquisa enfatizou, no entanto, que as outras oito atividades também registraram aumento significativo da ocupação, “mostrando que esse processo de absorção de trabalhadores também avançou em outros setores”.
Das dez atividades investigadas, somente a de outros serviços não apresentou crescimento significativo. Ainda assim, esse ramo viu o número de ocupados aumentar em 181 mil trabalhadores em três meses, o que foi considerado pelo IBGE como estabilidade estatística.
Fonte: G1
DÓLAR COMERCIAL: R$ 5,3730 DÓLAR TURISMO: R$ 5,5580 EURO: R$ 6,259 LIBRA: R$ 7,1290 PESO…
A Netflix anunciou na manhã desta sexta-feira (5) acordo de compra dos estúdios de TV e cinema…
A Polícia Civil prendeu nessa quarta-feira (3), em Natal, um dos suspeitos de partipação na morte da…
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta sexta-feira (5) marcar para os…
A Polícia Federal prendeu um investigado por contrabando de cigarros em flagrante após localizar material configurado…
A Justiça do Distrito Federal determinou que o Airbnb pague, na íntegra, os custos de uma…
This website uses cookies.