Pelo menos cinco casas de moradores de Touros, no litoral Norte potiguar, apresentaram rachaduras após a série de tremores de terra que ocorrem na região desde o fim de semana, segundo os dados da Defesa Civil do município.
O último abalo foi registrado na manhã desta quarta-feira (3). Já o mais intenso ocorreu no domingo (31), teve magnitude de 3.7 e chegou a ser sentido em outras cidades, como Natal. Todos os eventos tiveram epicentro em uma área no Oceânico Atlântico, distante cerca de 30 quilômetros da costa.
Na casa do gari Luis Barbosa de Oliveira, 49 anos, mais conhecido como Lucas, pelo menos três rachaduras apareceram depois do abalo de domingo. Ele teme novos tremores, algo que nunca tinha sentido na região.
“Rachou a parede do meu alpendre, de um lado para o outro, também por trás da minha televisão e o canto da geladeira. Abalou tudo aqui. Para mim era um caminhão grande passando, na hora. Perguntei à minha mulher e ela disse que não, mas que estava tudo de balançando”, afirma.
Segundo o morador, o imóvel é novo, foi construído há cerca de 4 anos por ele. Um dos temores do morador é que um abalo maior gere ondas fortes. “Eu moro de frente para a praia. Aí tem esse medo”, revela.
Segundo o coordenador da Defesa Civil de Touros, Everton Xavier, o órgão segue realizando o levantamento e o número de casas com rachaduras provocadas pelos abalos sísmicos ainda pode aumentar.
“No momento, temos cinco domicílios que apresentaram rachaduras, mas nada que comprometa a estrutura deles. A equipe de engenharia está visitando os domicílios para elaborar laudo técnico dos danos”, afirmou.
Ainda de acordo com o coordenador, não há previsão de decreto de situação de emergência, ou algo parecido. No entanto, um “relatório de situação” será produzido para ser apresentado à prefeitura.
Ainda segundo a Defesa Civil municipal, o município vai auxiliar o Laboratório de Sismologia da UFRN na implantação de uma estação sismográfica no município.
“Vamos instalar essa estação sismográfica em Touros – por ser a cidade mais próxima da área onde vem ocorrendo esses tremores – que vai auxiliar nesse monitoramento, pra gente ter um acompanhamento com uma precisão maior desses eventos que vêm ocorrendo”, explicou Eduardo Menezes, técnico do Laboratório de Sismologia da UFRN.
Fonte: G1RN
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