Nem é preciso elencar uma série de notícias trágicas para lembrar que os tempos não são nada fáceis. Mas jogar o desânimo para longe é fundamental. O mundo às vezes pode parecer sombrio, mas é sempre bom lembrar que tem muita gente por aí dando duro para construir novas possibilidades de futuro.
É com esta hipótese de otimismo que o Hypeness, em parceria com a Free The Essence, levantou esta lista. São iniciativas de impacto local ou global, de maior ou menor alcance, mas com um objetivo em comum: a criação coletiva de um mundo melhor. Vamos a elas.
Soluções urbanas criativas podem ser decisivas para resolver questões de saúde pública. Esta crença é o alicerce do Active Design. O movimento nascido em Nova York defende que as cidades devem incentivar os seus habitantes a se engajar em um modo de vida mais ativo.
A ideia é revolucionar o conceito de cidade através de medidas simples – a reforma de uma calçada ou escadaria, a criação de uma ciclovia, a melhor na acessibilidade a parques e outras áreas públicas, o cuidado com a iluminação, uma fonte de água disponível a todos. Tudo que vá transmitir aos cidadãos uma mensagem clara: caminhe, pedale, corra, incorpore a atividade física ao seu cotidiano. Afinal, o bem-estar da população é (ou deveria ser) a prioridade de todas as cidades.
Você pode se informar mais sobre Active Design aqui.
Implementar uma moeda própria em um bairro ou município pode gerar grande impacto na economia local. A moeda que só circula na comunidade favorece a pequenos comerciantes, desde a lojinha de roupas até o velho armazém. É possível ainda criar redes de descontos, gerando uma situação onde todos saem ganhando, do cliente ao vendedor. Há, por fim, o aspecto mais humano: a criação de uma rede de cooperação que estreita os laços da vizinhança.
Estas moedas estão espalhadas mundo afora, sempre com valores equiparados ao das moedas nacionais. Um exemplo bacana é a Brixton Pound, válida apenas nos estabelecimentos do icônico bairro de Londres. Implementada em 2009, a iniciativa não chama a atenção apenas pelo aspecto da economia solidária, mas também pela nota de dez, estampada com o rosto de David Bowie. Deve dar pena de gastar.
Entenda mais sobre o funcionamento da “moeda do David Bowie” aqui.
Imagem: Transtion Town Brixton
A trilha rumo a uma sociedade mais colaborativa passa necessariamente por uma flexibilização do conceito de propriedade intelectual. Hoje um projeto pode ser disponibilizado online, viajar os quatro cantos do mundo e encontrar novas formas, utilidades, adaptações. Esta é a ideia dos adeptos do design aberto.
Um exemplo: o jovem arquiteto Denis Fuzii elaborou uma cadeira desmontável chamada Valoví. Ao invés de monopolizar a própria criação, jogou o projeto na internet e permitiu que qualquer pessoa baixasse e reproduzisse a cadeira de graça. Resultado: a Valoví está hoje em mais de 100 países e Denis ganhou reconhecimento mundial. As plataformas open source são o futuro. E o futuro é colaborativo.
Veja mais sobre a história do Denis e do design aberto aqui.
Por que tantos homens e tão poucas mulheres praticam esportes por lazer? Enquanto os rapazes veem nas peladas de futebol um momento recreativo e social indispensável, grande parte das moças restringem suas atividades físicas à academia, quase sempre com fins meramente estéticos. Um sofrimento.
É com o intuito de fazer a mulherada encontrar prazer no esporte que o coletivo feminista Think Olga lançou o Olga Esporte Clube. As idealizadoras do projeto acreditam que estar em paz com o corpo é uma parte fundamental do processo de empoderamento feminino. Por isso promovem atividades com ícones do esporte feminino, incentivam a prática de jogos coletivos e estão prestes a lançar um aplicativo que facilita o encontro das atletas em potencial.
Clique aqui para participar ou conhecer melhor o trabalho do Olga Esporte Clube.
Está na Declaração Universal dos Direitos Humanos, artigos 26º e 27º: todo ser humano tem direito à instrução e ao acesso à cultura em geral. É inegável que hoje a garantia destes direitos passa obrigatoriamente pelo acesso à internet.
No mundo contemporâneo, aqueles que estão alijados da vida online têm a possibilidade de informação e inserção na sociedade seriamente prejudicadas. Logo, a luta por uma internet livre de censura e disponível para todos é uma luta urgente. Felizmente, cidades de diversos países já deram passos largos para democratizar o acesso, partindo do princípio de que este é um direito básico de cada cidadão.
Confira aqui maiores detalhes sobre os projetos destas cidades.
O mundo está repleto de pessoas engajadas no propósito de fazer diferente. São inúmeras iniciativas em busca de uma sociedade mais harmônica, equilibrada, com novas soluções. Se hoje temos tantas questões a resolver, a saída pode estar em uma semente plantada em cada um de nós.
Por isso, temos uma boa dica para quem está à procura de inspiração: o Free The Essence conta diariamente histórias de inovação, sustentabilidade, nova economia – todas as pequenas e grandes revoluções que estão acontecendo neste instante e podem passar despercebidas por olhos menos atentos. Não se trata só de ter esperança em dias melhores, mas de detectar as primeiras mudanças. Se você uma boa dose de otimismo com informação de qualidade, vai lá.
*Fonte: Hypeness.com
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