O que havíamos previsto, se concretizou a 0h de hoje em Israel, 18h dessa quarta-feira (29) no Brasil, ou seja, após um impasse no governo, o Parlamento de Israel decidiu convocar novas eleições. Está foi a primeira vez que algo na história de Israel, desde 1948. A dissolução da Câmara foi aprovada porque Netanyahu perdeu apoio do partido nacionalista, Yisrael Beiteinu, que integraria a coalizão governista liderada pelo Likud. Desta forma, o Primeiro Ministro só conseguiu apoio de 60 cadeiras, uma a menos do que a necessária para formar a maioria absoluta, sem esse apoio, Netanyahu admitiu não ter conseguido a maioria no parlamento até o prazo estipulado, que aliás, já está na prorrogação concedida pelo Presidente Reuven Rivlin. Os israelenses voltaram as urnas no dia 17 de setembro, segundo a imprensa local, para formar novamente o Knesset (nome dado ao Parlamento Israelense). Está medida teve a indignação de Benny Gantz, o maior opositor de Netanyahu, a contrariedade de Gantz foi porque ele não teve a oportunidade de receber a indicação do presidente Reuven Rivlin, para tentar formar a coalizão de esquerda. O bom argumento de Benny Gantz é que ele ficou empatado em números de votos com Netanyahu, nessa última eleição realizada dia 9 de abril, logo também teria o direito de tentar formar a sua coalizão de centro-esquerda, entretanto Rivlin não vê dessa forma, uma vez que ele sabe que a esquerda é uma minoria no compto geral que soma 120 cadeiras. A origem da celeuma, como já foi dito aqui no último Conexão Expresso Oriente, está na diferença entre os judeus ortodoxos e os partidos seculares de direita. Ambos os grupos formam a base de sustentação de Netanyahu, após as eleições de abril. No entanto, a verdadeira espoleta que detonou a necessidade de novas eleições foi o partido de Avigdor Lieberman (ex-ministro da Defesa do Estado de Israel), que tentou aprovar uma lei obrigando jovens judeus ortodoxos a participarem do serviço militar obrigatório em Israel. A proposta irritou os integrantes religiosos da extrema-direita, que por sua vez deixaram de apoiar Netanyahu. Assim sendo, todos os esforços de Netanyahu foram em vão e as novas eleições estão marcadas para o dia 17 de setembro, como já foi dito aqui anteriormente.
Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)
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