A tensão no Oriente Médio vem crescendo constantemente em decorrência do conflito verbal entre os EUA e Irã e agora Europa. Tudo isso contribuiu para que a pressão enfraquecesse o presidente iraniano, Hassan Rouhani, tornando seus rivais linha-dura, cada vez mais assertivos dentro do país e no exterior, como mostram desdobramentos recentes. Quando sucedeu o polêmico líder Mahmoud Ahmadinejad em 2013, Rouhani era visto como uma figura do establishment que faria pouco para acabar com o longo impasse do Irã com o Ocidente. Dois anos depois, seu governo assinou um acordo nuclear com potências mundiais que despertou esperanças de uma mudança política mais abrangente. Mas agora a autoridade de Rouhani está minguando — seu irmão, um conselheiro essencial para o acordo de 2015, foi condenado à prisão devido a acusações de corrupção não especificadas, um adversário linha-dura lidera o Judiciário e sua gestão está sob ataque por responder com muita calma ao aperto das sanções do presidente dos EUA, Donald Trump. O presidente Norte-Americano disse que suspender as sanções em troca de limites ao programa nuclear não impediu Teerã de interferir em países vizinhos ou de desenvolver mísseis balísticos, e que a tentativa de aproximação de Rouhani com o Ocidente é uma cortina de fumaça. Mas o rompimento dos EUA com o acordo nuclear um ano atrás e as tentativas subsequentes de acabar com as exportações de petróleo do Irã aumentaram consideravelmente a tensão regional. Na terça-feira, os militares norte-americanos disseram que seu país se prepara para “ameaças possivelmente iminentes a forças dos EUA” da parte de forças apoiadas por Teerã no vizinho Iraque. Como se sabe, Rouhani ainda tem dois anos de mandato, mas se for visto pelos iranianos como o responsável por seus problemas, é mais provável que seu sucessor adote uma postura mais rígida com o Ocidente, dizem alguns analistas. Tudo isso se não houver uma guerra até lá, porque os EUA estão se preparando e já enviaram porta-aviões para o Golfo Pérsico e estão preparando cerca de 120 mil soldados para serem enviados.
Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)
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