O nosso planeta infelizmente está em perigo. Não só pelos conflitos do dia a dia mas, principalmente, pelo descuido do dito homem civilizado com a nossa Terra. O mês de agosto, por exemplo, foi o mais quente em 137 anos, desde que os cientistas começaram a fazer essa avaliação climática, observando e medindo a nossa temperatura anual. O que mais preocupa nesse relatório é que agosto foi o 16.o mês consecutivo a bater recorde de calor. Os estudiosos afirmaram que que esse é o maior período de tempo desde a criação da medição, que o calor aumentou no planeta. O relatório da Administração Nacional para os Oceanos e Atmosfera indica que as temperaturas do globo ao longo de todo este ano tem sido as mais altas desde que há registros.

A temperatura média anual nas superfícies terrestres e oceânicas aumentou 1 gráu Celcius em relação a média de todo o século passado, que era de 14.05 gráus. Esta subida para 15.06 bateu a temperatura média de 2015, que foi de 14.9 gráus Celcius. Os cientistas especializados em questões de clima dizem que a tendência para o aquecimento global é motivada pelo consumo de combustíveis fósseis, que fazem aumentar os gazes, com o efeito de estufa, que concentra o calor na atmosfera. Esta tendência de calor recorde tem vindo a ser exacerbada pelo fenômeno climático conhecido por El Ninõ, que faz aumentar o calor no Pacifico, principalmente na zona do Equador, na primeira metade do ano.

Analisando apenas o mês de agosto, a temperatura do mês foi de 16.53 gráus Celcius, que é quase 1 gráu acima da média de todos os agostos do seculo XX, que foi de 15.61. Este valor foi o mais alto para um agosto no período registrado entre 1880 e 2016, ultrapassando o anterior recorde de 2015 em meio gráu. Tanto a Africa como a Asia tiveram temperaturas médias recordes no último mês, sendo ambas as mais altas desde quando começaram a contabilizar, isoladamente, a temperatura nesses continentes. O calor recorde nos primeiros oito meses do ano registrou-se também no Alaska, no oeste do Canadá, na parte norte da América do Sul, na Africa Central e no sul da Africa. Aqui no Oriente Médio, quem mais sofreu foi o Bahrein, que passou pelo segundo agosto mais quente desde 1902, com a temperatura média de 36.38 graus Celcius. Ou seja, 2.3 graus acima da média.

Outro grande perigo são os oceanos. Eles absorvem muito calor da atmosfera, trazendo assim o perigo do degelo dos polos. O que pode trazer consequências gravíssimas, principalmente no que se trata de avanço do mar. Como está acontecendo, por exemplo em Recife, no nordeste brasileiro, nesses últimos anos.

Ponto de Vista

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