COISAS QUE EU VI, OUVI OU VIVI: COISAS DA VIDA QUE TEM EXPLICAÇÃO – Antonio José Ferreira de Melo

COISAS QUE EU VI, OUVI OU VIVI: COISAS DA VIDA QUE TEM EXPLICAÇÃO –

 

OS IRREPARÁVEIS

Expedito me liga, se dizendo triste, com os acontecimentos políticos, imaginando que, caso não seja tomada uma providência urgente, o Brasil vai pro “beleleu”.

Diz que considera o STF, e também o Senado e a Câmara dos Deputados, coisas sem solução pra mudar, numa boa, pois eles são irreparáveis.

Só o cabo e o soldado.

Segundo Expedito, falar sobre os absurdos feitos pelos Sinistros – como diz ele – do STF, seria tomar meu tempo, porque sabe que eu acompanho os acontecimentos, e sei das coisas.

Sobre o Senado e a Câmara, o que os Presidentes querem é escapar da prisão, conseguindo a possibilidade da reeleição.

Porém, diz que gostaria de levantar uma questão, a respeito de alguns fatos, que lhe chamaram a atenção.

Tá certo.

Vamos lá Expedito.

OS TERRORISTAS.

Diz ele.

Dotô, o sinhô observou o istôro daquele tubo que leva agua para o açude lá do Ceará?

O sinhô viu onde foi que furou o buraco, e como ele ficou?

Eu falo hum, hum, e ele vaticina.

Dotô, aquilo foi uma explosão. Dotô, aquilo se chama terrorismo. E repete: terrrrrorrrrismoooo, como se fosse um grande eco.

Veja bem, diz ele. Esse tipo de coisa não é de hoje. Lembra o que aconteceu no Brasil, de sessenta ano pra traz?

É porque a lembrança do povo, é pouca.

O sinhô acha que o Sinistro Carmem Miranda, querendo proibir que os crentes, de qualquer religião, se candidatem, é o que?

Ele mesmo responde.

É coisa do cumunismo, e é, terrorismo.

Esse mesmo Carmem Miranda não proibiu a polícia de subir os morros no Rio de Janeiro?

Isso é o que?

Isso, não é coisa do cumunismo? Isso não é terrorismo?

Ora meu Deus do Céu. Diz ele. Os traficantes, são o braço armado da isquerda, que hoje é dona da ditadura brasileira, e o chefe é o STF.

O Presidente Bolsonaro, só tá ali, porque escapou da peixeirada, e depois de eleito, achavam que ele não aguentava um traque de chumbo, e caia.

Lula solto, Zé Diceu e aquela cambada de bandido, treinado em Cuba das antigas, ia tomá o poder.

Zé Diceu, não disse?

Aí, se enganaram com a cor da chita, porque Bolsonaro é mais forte do que o fumo de Abidias.

Me provocando, ele diz: “fale se eu tô errado”?

E continua com a sua teoria.

Por que o STF, quer o povo sem “siquer pissuir”, uma ispingarda de soca, enquanto, os bandido tem fuzil que derruba até avião?

Com os marginal, que foi tudo solto pelo STF, o exercito da isquerda arranjou foi muito reforço.

“Num tá vendo a pressão que tão fazendo pra não aumentar as verbas do exercito brasileiro”?

Preste atenção. Tirando os tanques, que já deve ter uma porção de anos, os traficantes tão bem mais armado, que as forças, que chamam de armada.

Isso é o que? É cumunismo ou não é? É ou não é terrorismo?

Meu patrão, já já, o MST vai começá a invadir as propriedade de novo, agora, junto com o marginal do trafego.

Todo dia a gente sabe que os ladrão de gado entra nas propriedade, e leva o gado, leva carro, e faz o que quer.

Isso, é só o começo.

Cadê a poliça do Governo cumunista do Rio Grande do Norte? Num tá nem aí!

Os cumunista, tão só tomando “forgo”.

Não viu que o Sinistro Beiçola, fez um “bate papo”, com o homem do MST, que eu não sei dizer o nome? Esse cara, continua nas ativa.

Pensa que ele não tem mais dinheiro pra pagar “sanduixe de motandela”? Ele só falta andar de bermuda dentro do Vaticano, como o advogado do Luladrão, faz no STF. Ele é do mesmo time do Papa, que tem o dinheiro do banco do Vaticano na mão, pra financiar as “isquerda da America Latrina”.

Esse Papa, é outro sem confiança, que tomou o lugar do outro Papinha, dizendo que ele tava gagá, e botou ele pra morar lá no quarto dos empregados do Vaticano.

Esse povo da isquerda são uns artista.

O Sinistro Celso de Merda, queria e conseguiu se livrar daquele Ministro da Educação, que tava dando um prumo nas Universidade.

Cadê que falam mais nada, depois que “butaram” esse novo?

Logo, logo, tá a mesma esculhambação dos tempos do PT. Tudo andando nu pelo Campo, plantando maconha nos terreno das faculdade, fazendo droga nos laboratório, e, por aí vai.

Nessa área que faz parte da educação de crianças, que botavam as mininas pra alisar as partes dos machos, a coisa já está sendo “insaiada”.

Não viu o Sinistro “Boca de Veludo”, fazendo “laive” e trocando ideias com o seu colega, Felipe Neto, que tem a mesma mania dele, de “emprestar a trazêra”?

Seu Dotô, esse povo não tem vergonha e não tem limite não.

Com essa história de Bolsonaro está subindo nas pesquisa, o pavor da isquerda, é grande.

Sabe quais são as armas que eles tem?

Ele diz: eu pergunto e eu respondo.

Eles tem o poder da ditadura do STF, tem o poder armado do tráfico, tem uma porção de jovens que passaram anos e anos nas faculdade só aprendendo o que não presta, e tem uma porrada de militantes que se formaram em fazer coisa ruim, num sabe nem o que é trabalho, e estão aí, a fim de tocar os atos terrorista.

Escreva o que eu tô dizendo: o terrorismo está voltando.

Eu, que me mantive calado muito tempo, até porque o que ele dizia, tinha sentido, falei: é Expedito, o que você diz, merece pensar.

Pensar? Só se for. Ele cai na risada.

Para desanuviar um pouco a tensão da conversa, resolvi abrandar o papo, e coloquei um componente novo

APRESENTANDO NOVOS AMIGOS

Sabe aquela pescaria no Pantanal, que eu ia participar, sem nem saber pescar?

Lembra que eu lhe falei que era um grupo de maníacos por pescaria, e que abortamos a viagem por causa do vírus chinês?

Lembra que eu lhe disse que tava nessa “invenção”, por conta do comandante Érbio?

Pois é. Outro dia, eu até sonhei com a viagem e os peixes, mas nem o grupo se reuniu ainda por aqui, pra gente bater um papo e tomar umas.

Pois o Gerson, um grande amigo meu, que eu nunca nem vi, e que faz parte desse grupo, vê as coisas que você fala e eu escrevo e mandou que eu lesse para você, aquele artigo que lhe enviei pelo zap.

O que você achou?

Mas Dotô, eu não disse que já tinha conhecimento daquilo?

Homi, aquilo é mais do que certo, mas diga a ele, que o Pantanal vai nascer das cinza, depois desse fogo, e, dando certo, ano que vem, eu vou também, pra ver as onça, os jacaré, comer peixe, tomar cachaça e conversar.

OS ARREPENDIMENTOS

Para mudar de assunto, tenho a infeliz ideia de perguntar por Zefa.

Ele me responde, sem titubear, e até meio abusado, como se o assunto, não tivesse lhe agradado.

Zefa tá vivendo a vida dela, e eu a minha.

Olhe “Dotô”, tem gente que não se emenda.

Ela é como pau que nasce torto, e vai morrer torto.

Quando nós vivia junto, as minhas besteiras ela reclamava e eu procurava consertar.

“Num” digo que consertava tudo, mas tinha interesse de consertar.

“As vez”, por conta das cachaça, alguma coisa se repetia, mas não era por querer.

Mas Zefa, só gostava mesmo era de reclamar de mim, e não procurava consertar os defeito dela.

Veja bem, como são as coisas. Que eu saiba, ela não tinha desonestidade. Mas, além de “reclamadeira”, nos últimos tempos, parecia que tava com raiva do mundo. Não reclamava só de mim, não. Era do mundo todo. Ninguém prestava mais pra ela.

Me abusava demais, como eu já lhe contei, e daí, chegou no ponto que chegou.

Ela deixou de gostar de mim, e eu deixei de gostar dela.

Sabe que eu nem me “alembro mais”? “Num” tenho nem raiva dela não. Vez por outra a gente se “cumunicava” pelo zap, e até “cunversava” pelo celular.

Ainda mando pra ela, milho, feijão e batata doce, das vazante do açude, e as frutas, quando tem no tempo.

Antigamente até que ela agradecia. Botava aquela mãozinha do zap, dizendo legal.

Agora nem mais isso.

“Mas num tem pobrema não”. Quando eu me esquecer que ela existe, num mando mais.

ERRAR É HUMANO

“Dotô, eu num sou santo e nem quero negar meus defeito”.

Quando eu erro, eu assumo.

Outro dia, lá na praça, eu fui dizer esses ditado aqui da roça, e falei: Errar é humano.

Sabe o que os universitários me ensinaram? Que esse ditado, não é da roça, não.

Disseram e “iscreveram” pra mim, que em “latrim”, esse ditado se diz assim: “Errare humanum est, perseverare autem diabolicum”, e que isso, significa dizer, que “errar é humano e permanecer no erro é diabólico”.

Já ´pensou? Errar de novo, é coisa do diabo. Esconjuro!

“Como eu sou isquecido, até pidí pra colocá pu iscrito e eles butaro no zap”.

Vou copiar e colar pra lhe mandar.

Gostou? Tô aprendendo tanta coisa, que só vendo.

Lá vai.

“Essa frase, é creditada à Santo Agostinho, que, com ela, pretendia, como filosofia, reduzir o erro humano a uma condição perdoável, pelas nossa próprias condições de falibilidade.

No entanto, se manter no erro, não seria justificável, e, pedir desculpas, simplesmente, não era o suficiente.

Seria necessário que houvesse o arrependimento, que representaria a demonstração de humildade, ao reconhecer o erro”.

Tá vendo?

Mas não é só isso. Se fosse assim era bom.

Tem a velha história do perdão.

Não se sabe até onde vai a mágoa e nem se existe a vontade de perdoar.

Aí, é onde tá o nó.

Conheço gente, que jura não fazer mais, mas, pelos seus olhos, mesmo sem piscar, eu tenho a certeza, de que “não dobra a esquina”, e faz de novo.

Zefa é desse tipo.

Não tem conserto.

A REALIDADE DE EXPEDITO

Expedito começa.

Veja bem como são as coisas Dotô. Há algum tempo, já cheguei no tempo, que olho pra frente e vejo, que o tempo de vida que me resta, é menor que o tempo de vida que já gastei.

Mas, o sinhô acha, que ainda é hora, de eu procurá maginá se gastei bem ou mal?

Agora. Já era.

Às vez, mesmo sem me importar com a vida dos outros, vejo que certo fulano tem comportamento mesquinho, ambicioso, usurário, ganancioso, ou até, irresponsável.

É nessa hora, que a pessoa tem que avaliar a sua maneira de agir, pra não se arrepender depois.

Depois? Não adianta mais chorá em cima do leite derramado.

Tem que aproveitar a experiência da vida, e decidir sobre o que lhe resta, pois, no “leito da morte”, não tem mais do que se arrepender.

É assim Dotô Antonio, que eu penso, e é por isso, que eu sou feliz.

CONCLUINDO SOBRE O ARREPENDIMENTO

Expedito diz que aprendeu, com os seus próprios erros, que, quem faz mal feito, faz duas vezes.

Isso, caso tenha a oportunidade de consertar.

Portanto, segundo ele: não é melhor pensar antes de fazer?

Como agua e conselho só se dá a quem pede, ele diz que não costuma dar conselho, e procura chamar para fazer reflexão.

Conclui Expedito, que é nessa hora, que se faz importante, que a pessoa pense, e decida, por ela mesma, para não se arrepender depois, e, muito menos, ter a quem culpar.

Expedito sempre me surpreende.

Pra completar, me manda um áudio.

A MÚSICA –

 

Devia ter amado mais

Ter chorado mais

Ter visto o Sol nascer

Devia ter arriscado mais

E até errado mais

Ter feito o que eu queria fazer

Queria ter aceitado

As pessoas como elas são

Cada um sabe a alegria

E a dor que traz no coração

O acaso vai me proteger

Enquanto eu andar distraído

O acaso vai me proteger

Enquanto eu andar

 

 

Devia ter complicado menos

Trabalhado menos

Ter visto o Sol se pôr

Devia ter me importado menos

Com problemas pequenos

Ter morrido de amor

Queria ter aceitado

A vida como ela é

A cada um cabe alegrias

E a tristeza que vier

O acaso vai me proteger

Enquanto eu andar distraído

O acaso vai me proteger

Enquanto eu andar

O acaso vai me proteger

Enquanto eu andar distraído

O acaso vai me proteger

Enquanto eu andar

Devia ter complicado menos

Trabalhado menos

Ter visto o Sol se pôr

Ao final acrescenta. Nome: EPITÁFIO, música dos Titãs, cuja letra, com todas as letras, retrata o arrependimento, coisa, que deve ser evitada.

Uma conversa que começou falando sobre terrorismo, terminou com os ensinamentos filosóficos de Expedito.

São COISAS DA VIDA, QUE TEM EXPLICAÇÃO.

 

 

 

 

Antônio José Ferreira de Melo – Economista – antoniojfm@gmail.com

 

As opiniões contidas nos artigos/crônicas são de responsabilidade dos colaboradores
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