Pesquisadores do Museu de Paleontologia de Monte Alto (SP) começaram a estudar o fóssil de uma espécie ainda desconhecida de dinossauro encontrado há cerca de uma semana na zona rural do município.
Os ossos, que podem revelar uma nova espécie herbívora de dinossauro de até 20 metros de comprimento, foram achados por um ciclista que fazia trilha por uma região repleta de serras no entorno da cidade. Local que, para os especialistas, agora se revela como um novo ponto de escavação.
“Isso é importante, porque nós pesquisadores temos a possibilidade de descrever novas espécies e contribuir com a paleontologia dessa forma, pra poder entender os animais que viveram há 90 milhões de anos aqui e também o ambiente que eles viviam”, afirma a paleontóloga e diretora do museu em Monte Alto, Sandra Tavares.
Conhecida por outros achados na área, a cidade foi, em 2004, base para a descoberta do fóssil de um animal que viveu na região há 80 milhões de anos apontado como um possível “elo perdido” entre crocodilos pré-históricos e os atuais.
O Montealtosuchus arrudacamposi tinha no máximo 1,70 m de comprimento, pesava até 50 quilos e, ao contrário da espécie atual, tinha a terra como habitat.
Composto por dois ossos articulados, provavelmente ligados à região da bacia, o fóssil tem 90 centímetros de comprimento e 60 centímetros de largura.
O material foi encontrado pelo comerciante André Giancherini e estava cravado em uma rocha. Ele conta que estranhou a coloração esbranquiçada que destoava do avermelhado predominante no solo.
Assim que encontrou o fóssil, Giancherini avisou a equipe do museu e manteve as condições do local.
“A hora que chegamos e vimos aquele pedaço ali pareciam ser dois ossos. Na hora que a gente abriu o material foi impressionante. Em 30 anos de trabalho de paleontologia eu nunca tinha visto uma coisa igual”, disse Cledinei Aparecido Francisco , auxiliar de paleontologia que fez o reconhecimento na área.
O material se manteve preservado graças à cobertura de lama que o encobriu. Condições que apontam para a possibilidade de mais descobertas na mesma área.
“Isso é um bom indicativo. A gente acredita que a partir dessa área aqui, desse limite pra dentro, há grande possibilidade de a gente encontrar mais partes desse animal, o que nos estimula bastante a voltar futuramente, preparar uma nova escavação, pra trabalhar esse espaço”, afirma a paleontóloga Sandra Tavares.
Fonte: G1
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