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Brasil liderou ‘perda’ de milionários em 2020 – na contramão do mundo, que ‘ganhou’ 5 milhões deles

O Brasil foi o país que mais ‘perdeu’ milionários em 2020, segundo um levantamento do banco Credit Suisse. Junto com a crise, 108 mil pessoas no país deixaram de possuir riqueza superior a US$ 1 milhão. O número é quase o dobro do registrado na Índia, o segundo maior ‘perdedor’ de milionários no ano (-66 mil).

O movimento por aqui foi na contramão do mundo: globalmente, o número de milionários cresceu em 5,2 milhões no ano passado, apesar da pandemia, chegando a 56,084 milhões, de acordo com o levantamento. Cerca de um terço dos novos milionários vieram dos Estados Unidos.

Segundo o Credit Suisse, a riqueza global acumulada pelos domicílios cresceu cerca de US$ 28,7 trilhões no ano passado, inflada pelos recursos injetados pelos bancos centrais de diversos países para fazer frente à crise causada pela Covid-19 – que acabou por elevar os valores dos ativos.

“Ainda assim, tendo em vista a ampla perturbação econômica, a riqueza das famílias e os indicadores macroeconômicos parecem estar em trajetórias diferentes”, aponta o Credit Suisse. “Mais estranhamente ainda, os países mais afetados pela Covid frequentemente são aqueles que tiveram os maiores ganhos de riqueza por adulto”.

No Brasil, grande parte da perda de riqueza das famílias foi resultado da depreciação do real frente ao dólar.

Disparidades

Enquanto 56 milhões de pessoas ao redor do mundo (1,1% do total) tinham mais de US$ 1 milhão, outras cerca de 2,9 bilhões de pessoas – 55% de todos os adultos – tinham menos de US$ 10 mil em 2020.

Enquanto a riqueza do primeiro grupo equivalia a 45,8% de toda a riqueza global, a do segundo representava apenas 1,3% do total.

Segundo o Credit Suisse, a riqueza global acumulada pelos domicílios cresceu cerca de US$ 28,7 trilhões no ano passado, inflada pelos recursos injetados pelos bancos centrais de diversos países para fazer frente à crise causada pela Covid-19 – que acabou por elevar os valores dos ativos.

“Ainda assim, tendo em vista a ampla perturbação econômica, a riqueza das famílias e os indicadores macroeconômicos parecem estar em trajetórias diferentes”, aponta o Credit Suisse. “Mais estranhamente ainda, os países mais afetados pela Covid frequentemente são aqueles que tiveram os maiores ganhos de riqueza por adulto”.

No Brasil, grande parte da perda de riqueza das famílias foi resultado da depreciação do real frente ao dólar.

Disparidades

Enquanto 56 milhões de pessoas ao redor do mundo (1,1% do total) tinham mais de US$ 1 milhão, outras cerca de 2,9 bilhões de pessoas – 55% de todos os adultos – tinham menos de US$ 10 mil em 2020.

Enquanto a riqueza do primeiro grupo equivalia a 45,8% de toda a riqueza global, a do segundo representava apenas 1,3% do total.

O relatório aponta ainda que 1,7 bilhão de pessoas tinha entre US$ 10 mil e US$ 100 mil no ano passado. Essa fatia mais que triplicou desde o ano 2000, quando 507 milhões de pessoas estavam nessa faixa de riqueza.

Fonte: G1

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