Das 850 empresas consultadas no País, 45% preveem contratar e 6% esperam reduzir mão de obra.
O Brasil aparece em segundo lugar em um ranking dos países com maior perspectiva de aumento de emprego, elaborado pelo ManpowerGroup. Das 850 empresas consultadas no País, 45% preveem elevar o número de funcionários no segundo trimestre deste ano. Outras 6% esperam reduzir a quantidade de empregados.
A diferença, que os pesquisadores chamaram de “expectativa líquida de emprego”, foi de 39%, a segunda maior entre os 41 países analisados. O número subiu seis pontos porcentuais em relação ao levantamento anterior, referente ao primeiro trimestre.
Somente a Índia ficou à frente do Brasil no ranking atual, com o indicador marcando 48%. O país em pior situação entre os analisados foi a Grécia, onde a expectativa líquida de redução de emprego é de 11%. Foram consultadas 65 mil companhias no mundo.
O setor de serviços é o responsável por alçar o Brasil ao segundo lugar no ranking internacional. Os empregadores nessa área têm uma expectativa de emprego líquida de 55%, dez pontos porcentuais acima do verificado na pesquisa anterior, referente ao primeiro trimestre deste ano.
Também contribuiu para a boa colocação do País no ranking o segmento que os pesquisadores chamaram de “administração pública/educação”, com 46% de espectativa de aumento de emprego. Essa categoria abrange o governo e também prestadores de serviço ligados à administração pública, como transportes. No setor de construção civil, outro destaque, a expectativa líquida atinge 40% dos empregadores.
A indústria, setor em que o nível de emprego caiu 2% de agosto do ano passado até janeiro de 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou perspectiva líquida de contratação de apenas 33% na pesquisa.
Otimismo. Os empresários do Paraná são os mais otimistas com contratações, entre os quatro Estados brasileiros abrangidos pelo levantamento. A expectativa líquida de emprego entre os empregadores paranaenses é de 42%.
Em seguida, aparecem Minas Gerais (41%), Rio de Janeiro (37%) e, por último, São Paulo (35%). Na capital paulista, o indicador marcou 40%.
Fonte: Sílvio Guedes Crespo, estadao.com.br
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