Carlos Alberto Josuá Costa
“Na política, a verdade deve esperar o momento em que todos precisem dela”. (Bjornstjerne Bjornson, escritor norueguês).
O Brasil atual é um retrato da inapetência – falta de vontade ou motivação para fazer com que todos os segmentos da sociedade executem as políticas públicas, se definidas, com efetivos resultados.
Não temos mais líderes a quem possamos confiar nossa esperança em dotar a sociedade de instrumentos que alavanquem o progresso, no firme propósito de um amanhã alinhado com os preceitos da igualdade e da moralidade.
Uma geração sem nada para escrever na história, a não ser o conflito de ideologias, acirrando disputas exclusivamente pelo poder e em benefício próprio.
Homens que lidam na esfera pública e, quem diria, mesmo na esfera privada, negligenciaram os princípios morais e se agruparam em interesses outros, que não o de emprestar seus dons a serviço do país.
Os partidos literalmente estão partidos. E convenhamos, para que tantos?!
O respeito sumiu.
Aparece apenas a fragilidade dos incapazes. Todos se apresentam como donos da verdade. No entanto, as tais verdades não são claras e, quando se passa uma “flanela”, menos originais se mostram.
Sem consciência situacional, a população fica seguindo um ou outro, sem a razoabilidade que lhe permita manter-se equilibrada emocionalmente e identificar cenários.
Estamos em um momento delicado.
Os subterfúgios estão em ebulição.
A todo instante temos que refletir sobre o que está acontecendo. O conceito de política está cedendo, eivado da politicagem que maltrata o Brasil.
Mas não podemos perder o bom senso de que política é um exercício de poder para defender os direitos de cidadania e do bem comum.
O político eleito tem o dever de fazer algo em benefício da população, de honrar as pessoas que o escolheram, de agir com respeito, porque o respeito que lhes é concedido deve ser recíproco.
São inescrupulosos os atos da “politicagem”. São ações de alguns que por estarem no poder acham que podem fazer o que bem entendem, e fazem, esquecendo de que eles estão ocupando essas cadeiras porque foram escolhidos pela população, por uma fração cidadã que os julgou aptos para exercer os mandatos para os quais foram eleitos.
Já Política… é algo sério.
Exige governabilidade e competência em diagnosticar problemas e estabelecer soluções apropriadas ao seu enfrentamento. Exige capacidade de liderar, com decisões eficazes.
A política tem ampla abrangência social – saúde, educação, transporte, segurança, adequação administrativa, entre outras. Igualmente essenciais para a coletividade.
A diferença entre política e politicagem é perceptível, pois ambas se confrontam e não dizem respeito aos mesmos atos. Enquanto da primeira se espera a apetência dos competentes, como uma ciência da organização de direção e administração, a segunda infringe os princípios fundamentais da administração pública, fazendo com que a honestidade seja apenas um rótulo e não um guia, totalmente distanciada dos desejos e aspirações dos expectantes eleitores.
Não podemos e não devemos nos apoiar em falácias: “Isso acontece em todos os países”.
O Brasil não comporta divisões.
O Brasil diverge, pois seu povo tem a capacidade de manifestar seu ponto de vista. Mas, em nenhuma hipótese deve fazer da divergência uma arma de confronto “mortal”.
Reaja, portanto! O Brasil não tem vocação para ficar à toa.
Carlos Alberto Josuá Costa – Engenheiro Civil e Consultor (josuacosta@uol.com.br)
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