O Botafogo se manifestou nesta quinta-feira no processo que corre na Justiça do Rio de Janeiro que envolve a disputa pelo controle da SAF alvinegra. No fim de julho, a Eagle entrou com a ação porque considera que John Textor tomou “medidas ilícitas” na gestão do Glorioso. Nesta quinta, o clube pediu para a Justiça garantir seus direitos e avisou que há outros interessados na SAF.
Enquanto Textor e os outros acionistas da Eagle disputam judicialmente quem ficará com o comando do futebol alvinegro, o clube recebeu sondagens de investidores interessados na compra da SAF. É o que revela a petição assinada pelos advogados do clube e protocolada nesta quinta na 2ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
— Atualmente o Clube Associativo vem sendo sondado por robustos e conhecidos investidores do mercado de capitais brasileiro, que vêm demonstrando aparente sólido interesse em adquirir o controle da SAF e de realizar significativos investimentos de longo prazo com vistas a obter retornos financeiros e esportivos também no longo prazo, de forma que o direito do Clube Associativo de retomar o controle da SAF não pode ser prejudicado por esta demanda — diz trecho da ação.
O texto, no entanto, não cita os nomes dos interessados.
Diante desse quadro, o clube decidiu se manifestar no processo da Eagle. O objetivo é que a Justiça garanta ao Botafogo associativo o direito de assumir o controle da SAF caso os atuais gestores não cumpram suas obrigações.
— Assim, o Clube Associativo requer que, na hipótese de V.Exa. deferir, total ou parcialmente, qualquer dos pedidos realizados pela Eagle Bidco no âmbito desta ação cautelar, o eventual deferimento de tais pedidos deverá ressalvar os direitos do Clube Associativo previstos no Acordo de Acionistas, incluindo, mas sem qualquer limitação, o direito potestativo de diluir a Eagle Bidco em caso de não cumprimento das obrigações de aporte previstas nas cláusulas 3.3 e 3.4 do Acordo de Acionistas, de modo que qualquer medida liminar proferida por este d. Juízo não prejudique de maneira indevida direitos legítimos do Clube Associativo que sequer fazer parte do objeto desta cautelar.
O Acordo de Acionistas da SAF Botafogo foi assinado no dia 11 de março de 2022, quando Textor comprou a empresa para fazer a gestão do futebol alvinegro. As cláusulas 3.3 e 3.4, citadas pelo clube na ação desta quinta, determinam as obrigações do americano enquanto estiver no controle da empresa.
A primeira cláusula aponta que Textor precisa cobrir, com recursos próprios, valores mínimos para despesas operacionais e de investimento (R$ 16,6 milhões mensais, em valores de 2022, corrigidos anualmente) e pagamento dos salários do futebol profissional (R$ 8,3 milhões, em 2022) quando o caixa da SAF foi insuficiente para essa obrigação.
A segunda refere-se a garantias do investidor com o cumprimento do nível de endividamento da SAF a partir de parâmetros que estão definidos no contrato.
O atual presidente do Botafogo é João Paulo Magalhães Lins, que tomou posse em janeiro deste ano. Até o momento, o dirigente apoiou John Textor na disputa judicial. No dia 17 de julho, ele chegou a mandar uma carta para Christopher Mallon, diretor independente da Eagle. No texto, Magalhães Lins demonstra preocupação com a disputa entre os sócios e defende a permanência de Textor.
— O clube não vai reconhecer nem tolerar quaisquer mudanças na atual composição da gestão e/ou do Conselho da Administração da SAF — escreveu o presidente na carta.
Fonte: Ge.com
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