AVE, PÁSSARO!
Ninguém teve maior sabedoria do que Jesus Cristo. Um dia ele ensinou: “Olhai os pássaros do céu. Eles não plantam nem colhem, nem guardam alimentos em celeiros, pois seu pai certamente os alimenta.” Na mesma linha, Ele orienta sobre a beleza dos simples: “Olhai para os lírios (xananas) do campo, como eles crescem: não trabalham, nem fiam. Eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.”
Na sabedoria popular dinamarquesa existe um ditado dizendo que Deus dá comida aos pássaros, mas não dentro do ninho. Ou seja, esta função é dos pais.
A oração de louvor à Nossa Senhora tem o título de saudação. Ave (que quer dizer salve) Maria. As aves não existiriam para louvar a mãe de Jesus?
Um menino caçava passarinhos de baladeira. Comia coração de beija-flor para ter mão certeira. Chegou em sua casa com as rolinhas mortas. O pai reclamou: “como você tem coragem de matar os bichinhos que Deus fez para serem bonitos?” Envergonhado, nunca mais caçou. Hoje, adulto, sente-se feliz ao contemplar pássaros e servir alimentos escolhidos para serem ao gosto deles.
No dilúvio, Noé conseguiu salvar um casal de cada espécie de animais, mas as águas cobriam toda a face da Terra. Ele precisava ter para ele, e todos os bichos, algum sinal de esperança. Soltou uma pomba e depois ela voltou dando esperança de terra firme, uma folha de oliveira no bico.
Os pássaros se comunicam através do canto e dos gestos. Falam buscando parceria amorosa, advertem do perigo, talvez cantem pela alegria que o som lhe transmite. Galos e bem-te-vis cantam na madrugada para avisar do seu território. Enfim, segundo suas espécies, os pássaros exercitam linguagem própria. Está no Talmude que a sabedoria que Deus concedeu a Sansão incluía o entendimento da língua dos pássaros. Os celtas antigos acreditavam que os pássaros eram profetas vestidos de penas. Seria preciso muita habilidade para que os homens entendessem o sentido das profecias, encobertas no canto.
Na mitologia grega, a matéria-prima da figura de proa do barco de Jasão era feita da madeira do bosque sagrado. E pelo fato mesmo, poderia falar a língua dos pássaros.
Da mesma maneira que Santo Antônio falava para os peixes, São Francisco, o padroeiro da ecologia, falava com os pássaros, que lhe seguiam os passos.
Na Cabala, a língua dos pássaros, langue verte, era perfeita e secreta. Seria a chave do máximo conhecimento.
Nos hieróglifos egípcios, há muitas representações de aves. Eles falariam a linguagem divina. A escrita seria O Alfabeto dos Pássaros.
De onde se conclui que ouvir o canto dos pássaros é aproximar-se de Deus.
Diogenes da Cunha Lima – Advogado, Poeta e Presidente da Academia de Letras do RN
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