O FUTEBOL DE HOJE –
Ano de 2016. O futebol brasileiro, depois do grande fracasso na Copa do Mundo de 2014 como anfitrião – perdendo, vergonhosamente, para a seleção da Alemanha por 7X1, em pleno Mineirão – não mostrou, até hoje, nenhuma novidade, nenhum avanço, nenhuma reformulação para tentar mudar o que ficou amargamente demonstrado e marcado para nós, pobres torcedores/sofredores verde-amarelos.
A princípio, assistimos à reconvocação do derrotado treinador Dunga e à chegada do coordenador de futebol, Gilmar Rinaldi, um bem sucedido empresário de jogador de futebol; uma infeliz escolha que, realmente, foi comprovada com a eliminação da nossa seleção diante da fraca seleção do Peru, na segunda fase da Copa América Centenária.
Acontecimento que culminou,felizmente e em boa hora, com a demissão de toda comissão técnica; vexame que bem poderia ter sido evitado.
Outro lado sombrio do nosso futebol tem sido a participação negativa dos nossos maiores e melhores times, quando nos representam em competições internacionais. Vejamos: na disputa da tradicional e histórica Taça Libertadores da América/2016, os times Corinthians, Atlético Mineiro, Grêmio, Palmeiras, São Paulo e Internacional foram todos eliminados de forma vergonhosa e deprimente por equipes de pouco brilho no cenário do futebol mundial.
Percebe-se, nitidamente, que algo maior está em jogo nessa confusa e imbricada forma de fazer futebol no Brasil.
Sabe-se, claramente, que a nossa entidade máxima, a CBF, encontra-se sob suspeita de corrupção internacional, e que o seu ex-presidente, José Maria Marin, encontra-se em prisão domiciliar em Nova York/EEU; que o presidente atual, Marco Polo Del Nero, não pode se ausentar do Brasil, sob pena de ser preso.
Esse instável momento político/administrativo que atravessa a alta cúpula do futebol brasileiro, com certeza, vem refletindo profundamente no futebol como um todo, com reflexo direto sobre os clubes e, mais ainda, sobre a nossa seleção brasileira.
Muita coisa tem que mudar. Hoje, a seleção brasileira encontra-se totalmente dependente de jogadores que atuam no futebol do exterior, com contratos mi/bilionários, fato que motiva pouco ou não motiva mais os jogadores a disputarem jogos pela seleção em Copas do Mundo. As expressões: “Chuteira patriota e o coração na ponta da chuteira” foram para o beleléu há muito tempo. O dólar e o euro estão falando muito mais alto.
O futuro do nosso futebol é sombrio e cheio de incertezas. Mudanças rigorosas e com ampla abrangência terão que acontecer, não só no campo de jogo, mas em toda sua estrutura gerencial. Esperamos e torcemos!
Berilo de Castro – Escritor
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