ARTE-EDUCAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE –
Educar o ser humano de forma geral é algo difícil e requer muita dedicação. Educá-lo na fase adulta, por sua vez, requer uma metodologia de ensino especial, pois não lidamos com o aluno em processo formador de opinião, mas sim, um aluno que já possui opinião formada. O conhecimento desse aluno virá das suas experiências de vida, o que por sua vez, dificulta um pouco mais o processo de ensino-aprendizagem escolarizado.
Entende-se por educação o efeito ou ação de educar, aperfeiçoar as capacidades intelectuais e “valores sociais” dos seres humanos. Esse processo pode advir do conhecimento de mundo, de cultura – crenças, arte, leis, moral, costumes e quaisquer outras capacidades – ou da educação escolar.
Ao ensinar artesanato às mães e acompanhantes das crianças e adolescentes dos pacientes oncológicos e hematológicos da Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva, identificamos que a maioria dessas mulheres não possui educação escolar. Isto se deve ao fato de serem oriundas da região semiárida do Rio Grande do Norte, onde os municípios possuem IDH situado entre 0,600 a 0,800.
Este fator influência de forma direta e negativa às atividades desenvolvidas no setor de artes da instituição, pois quando uma aula de costura criativa é ministrada, por exemplo, essas mulheres não conseguem medir o tecido de forma uniforme, por não terem conhecimento básico em matemática. Levando esses fatores em consideração, vimos à necessidade de desenvolver aulas que possibilitassem o ensino interdisciplinar.
Interdisciplinaridade é o conhecimento que passa de algo setorizado para um conhecimento integrado, onde as disciplinas interagem entre si, de acordo com o escritor Saviani. Ele explica que nesse tipo de experiência ocorrem interações recíprocas entre as disciplinas: troca de dados, resultados, informações e métodos. Não se trata, portanto, de justaposição de disciplinas, mas de um “processo de coparticipação, reciprocidade, mutualidade, diálogo que caracterizam não somente as disciplinas, mas todos os envolvidos no processo educativo”, afirma.
A partir desse contexto, entende-se a importância de se desenvolver a prática artesanal em conjunto com a área de matemática, de forma a contribuir para a percepção, produtividade e criatividade, afirmando seu aporte nos processos de construção de conhecimento. A busca dessa contribuição nos leva a reflexão e ação sobre as possibilidades dos conhecimentos não formais da educação.
Patrícia Oliveira Araújo – Arte Educadora – Casa Durval Paiva
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