APOLO – DEUS DO SOL… –
De repente, o tempo fecha. No entanto, era previsível a mudança climática para o Estado de São Paulo. A cidade era Santos. Pois bem, eu tinha acabado de chegar à cidade portuária para uma temporada de apenas cinco dias e tudo que eu mais queria era retirar da mala as roupas de verão, o biquíni, as chinelas amarelas – que ganhei na confraternização do trabalho de fim de ano – e a vontade de me jogar na piscina, na vida.
Para o dia, seu próprio roteiro, quer dizer, se o tempo não viesse com marmotas, pois, eu já tinha toda rota planejada. Para a noite, algumas promessas. A noite dizia-me que, após o pôr do sol, o Santista tem lugares bacanas para frequentar e turistas para conhecer. Então “tá”, “tô” dentro, bora conhecer lugares bacanas. A viagem estava prometendo.
Eu estava me jogando “literalmente” nas curvas de Santos, sem a fossa de RC, é claro. O sol parecia travar uma luta ferrenha com as pancadas de chuva e o tempo nublado que havia se formado. Quem ganharia aquela batalha? Eu não saberia responder, porém, os dedos estavam fazendo figas – como sou brasileira, não desisto nunca – para o sol chegar em algum momento.
Vesti o biquíni e fui para a piscina, estava torcendo para que o sol vingasse, afinal, faltava pouco para o início oficial do verão. Ainda estava tudo nem… nem chovia e nem fazia sol. A água da piscina estava numa temperatura agradável, só estranhei o sabor salgado. Sim, a água da piscina era salgada como a água do mar (depois descobri que se tratava de um tipo de tratamento para manter a água sempre limpa, o sal agia como uma espécie de cloro, só que sem iodo).
Entrei na piscina, fui até o bar, sentei-me num dos bancos submersos, abri o cardápio, procurei algo que me agradasse. A ideia era pedir algo que aquecesse a minha carcaça ensopada de vontade de sol. Um drink? Poderia ser. Chamei o barman e pedi uma indicação. Apolo, o barman, sugeriu alguns tipos de drinks que eu nunca tinha provado, fiquei meio “escabriada”, mas ele me disse:
– Confie!
Confiei. Afinal, não é todo dia que se tem um Deus grego dizendo-lhe para confiar. Só restara-me confiar. Confiei. Diante daquele cenário, a única coisa que me vinha em mente era que, segundo a mitologia grega, Apolo era o Deus do sol, nisso, eu fiquei animada, o tempo, com certeza, mudaria, o sol estava apenas me pregando uma peça, só esperando a hora do seu soberano chamá-lo. O poder grego não poderia me decepcionar.
Tomei alguns drinks, todos deliciosos e, com isso, não soube precisar o horário exato que o Deus Apolo ordenou ao sol: domine o dia e revitalize todos que precisam sentir seu calor, a sua energia. O sol tomou gosto, os drinks estavam massa. O Hotel Bourbon em Santos sabe muito bem como agradar seus hóspedes.
Flávia Arruda – Pedagoga e escritora, autora do livro As esquinas da minha existência, flaviarruda71@gmail.com
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