AGORA, O FUTURO É COM VOCÊ ELEITOR! –
O cidadão brasileiro, ao votar domingo próximo responderá: “E agora?”. “O que será do Brasil, de agora por diante?”.
A campanha presidencial tomou rumos altamente preocupantes, com acentuado clima de radicalismo e antagonismo agudo, onde o diálogo político e democrático é substituído pelos “donos exclusivos da verdade”, acima do bem e do mal e descrentes nas soluções democráticas.
Os exemplos da história mostram a existência de apenas uma saída para o “dia seguinte” à eleição: preparar o governo de um país em crise, com gestos de união, desarmamento de espíritos, superação de divergências, união de convergências.
Se isso não ocorrer, ninguém duvide, terá início outra crise, de consequências imprevisíveis.
A nação se transformará em caldeirão de insegurança, com a disseminação de conflitos sociais, sem controle possível do governo, salvo uso da repressão e da força. Cada voto será responsável pelo que poderá acontecer.
No atual momento brasileiro, não há como negar o vírus da corrupção e desgoverno, que poluem o país.
O discurso anticorrupção, purificação da democracia e melhoramento das instituições, não justifica escancarar as portas para métodos políticos, travestidos da falsa pregação de mudanças necessárias, alguns já usados no passado e que se mostraram ineficientes.
Cabe ao cidadão separar “o joio do trigo” e manifestar o veemente repúdio àqueles que busquem o Poder para implantar a ilegalidade, à margem da Constituição, ou reviver práticas criminosas, no manuseio do dinheiro público.
O único meio de erradicar as deformações da democracia será o exercício da “cidadania responsável”, na escolha dos candidatos e aceitar o resultado final da eleição, seja ele qual for.
O protesto contra a corrupção e abusos, somente terá sentido, se a consequência for uma democracia purificada e comprometida com soluções para tirar o Brasil da crise política, econômica e moral.
Como diz Vargas Llosa “tínhamos ditaduras militares e revoluções armadas. Agora temos democracias imperfeitas, mas que podem ser corrigidas pelo voto”.
A disputa eleitoral brasileira acentua a polarização de PT e anti-PT. O eleitorado optou pelos extremos. Viceja o discurso sectário. O país dividiu-se entre os que só vêm tudo de bom no PT e os que enxergam tudo de errado no PT.
O cientista político David J. Samuels, professor na Universidade de Minnesota, prevê que a relação de amor e ódio com o PT definirá a eleição.
Cesar Zucco, da Fundação Getúlio Vargas, mostra que, desde os anos 1980, se formou uma divisão entre dois grupos de eleitores: uns votando sempre no PT, e outros contra o PT.
Alckmin do PSDB, um dos que encarnavam o anti-PT, foi covardemente traído pelos correligionários. Em seu lugar entrou o capitão Jair Bolsonaro, político militante há anos (elegendo inclusive três filhos), embora condene sistematicamente a classe política.
De extrema direita adota discurso severo contra a corrupção e a violência. Sem meias palavras, ele disse ao jornalista Datena, na Band: “não aceito resultado diferente, que não seja a minha eleição”.
Desde a volta das eleições diretas, nunca um competidor com chances de vitória fez ameaça antecipada e explícita, de que não reconheceria os resultados.
Bolsonaro pertenceu a nove partidos, em sua longa vida pública: PDC, PRP, PP (duas vezes), PTB, PFL, negociações com o Patriotas (PEN), PSC e atualmente PSL.
O PT trouxe à cena Fernando Haddad, que assume no lugar de Luiz Inácio Lula da Silva. Além de prefeito de SP foi Ministro da Educação; formado em Direito, mestrado em Economia e doutorado em Filosofia.
Tem trajetória acadêmica e passagem pelo sistema financeiro, onde trabalhou como analista de investimentos do Unibanco. Pertence a “ala moderada do PT”.
Na campanha é combatido pelos radicais do seu partido e considerado, por outros, “marionete” de Lula no poder, preparando indulto para o ex-presidente, condenado por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Nesse contexto de nuvens carregadas aproxima-se o momento das urnas falarem.
Ninguém se engane: o bem maior a ser preservado pelo cidadão-eleitor será a Democracia.
Sem ela, o país não sairá da crise, pela ausência no “day after” das condições para o inadiável diálogo político de fortalecimento de um compromisso nacional, em torno de “agenda prioritária” capaz de resgatar a Nação.
Melhor uma democracia imperfeita, do que autoritarismo saudável.
E agora?
É votar com responsabilidade e pedir a Deus, que tenha misericórdia do Brasil!
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