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Advogado falta e julgamento de acusado de matar fisiculturista em Natal é adiado

O júri popular do empresário Alexandre Furtado Paes, marcado para a manhã desta quinta-feira (14) em Natal, foi adiado. O julgamento não aconteceu porque o advogado dele faltou. Ainda não há uma nova data para o júri. Alexandre é acusado de matar a própria mulher, a fisiculturista Fabiana Caggiano, de 36 anos. O crime aconteceu em dezembro de 2012 dentro de um hotel em Natal.

A justificativa é que o advogado havia entrado, na quarta (13), com um pedido de adiamento em razão da impossibilidade de comparecimento de uma testemunha de defesa, que é um médico legista paulista. Assim, segundo o juiz Geomar Brito Medeiros, titular da 2ª Vara Criminal de Natal, o advogado achou que não precisaria ir ao fórum nesta quinta (14). Pela falta, o magistrado disse que o advogado deverá ser multado.

Alexandre chegou às 8h30 ao Fórum Miguel Seabra Fagundes, no bairro de Lagoa Nova, na Zona Sul da cidade, onde seria julgado pelo crime de homicídio qualificado. Ele desceu algemado do carro do sistema prisional.

Segundo denúncia do Ministério Público, Fabiana foi morta por estrangulamento. Ela, o marido e a família dela passavam férias em Natal quando aconteceu o crime. Alexandre nega. Ele se defende dizendo que a mulher sofreu uma queda no banheiro. A expetativa é que o júri popular termine ainda nesta quinta.

Dono de uma academia de musculação na cidade de Osasco, em São Paulo, Alexandre Paes passou mais de 2 anos sendo procurado pela polícia. Ele foi encontrado e preso no dia 30 de novembro de 2015 em Ibiúna, na Grande São Paulo. Depois, foi trazido à capital potiguar. Atualmente, está detido no Centro de Detenção Provisória de Parnamirim, na região metropolitana de Natal.

Segundo a versão de Alexandre Paes, na manhã de 27 de dezembro de 2012, a mulher estava tomando banho quando ela teria sofrido uma queda repentina. O Samu foi acionado e já encontrou a paulista desacordada.

No dia 2 de janeiro de 2013, no entanto, a fisiculturista morreu na UTI de um hospital particular da capital potiguar. Familiares disseram que ela, enquanto esteve internada, permaneceu o tempo todo em coma induzido.

Em razão da suposta queda, o corpo de Fabiana foi removido para necrópsia no Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep). Laudos preliminares revelaram que a vítima havia sofrido asfixia mecânica, com características de estrangulamento.

No dia 23 de janeiro, após a conclusão dos laudos realizados pelo Itep, o delegado Frank Albuquerque confirmou que a fisioculturista havia sido assassinada. “As suspeitas foram confirmadas. Exames toxicológicos deram negativos. No entanto, os laudos complementares realmente apontam que Fabiana foi vítima de asfixia mecânica (estrangulamento)”, afirmou.

Fonte: G1RN

Ponto de Vista

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