AB JOSE MARIA FIGUEIREDO

José Maria Barreto de Figueiredo

Era uma tarde de maio, um dia 18 do mês das flores, mês das noivas, mês de Maria, mãe de Jesus.O céu estava azul, maravilhosamente lindo. Foi num momento assim contagiante que Dadá nos deixou há vinte anos.

A beleza do dia imiscuiu-se com a tristeza da morte. Era como se a luz deslumbrante do sol subitamente se tornasse noite escura e a alegria se fizesse triste.

Maria das Dores Medeiros de Figueiredo – nossa Dadá partia deixando entre nós uma lacuna que ainda hoje procuramos preencher, em vão. A família toda sucumbia, vitima da dor de uma separação inesperada porque ela era para todos nós alguém especial e insubstituível.

Agora, quase vinte anos após, sentimos como se fosse ontem a sua partida e pensamos por que Deus, Pai de bondade, permite que nosso coração seja assim dilacerado se Ele nos criou para sermos felizes.

Eis o grande mistério da vida do ser humano.Chora quando nasce e quando parte deixa os que o amam entre lágrimas.

Não havia alguém que a conhecesse que não a amasse intensamente.

Dadá era incomparavelmente querida e a todos queria bem ternamente. Amar para ela era um imperativo constante.

Eis o mistério da vida humana, repetimos. Se Jesus ao ser batizado por João no rio Jordão, ouviu a voz do Divino Espírito que ecoando no céu: Este é o meu Filho bem amado… E Jesus morreu crucificado, oferecendo a sua vida por nós, aos trinta e três anos.

Dadá partiu prematuramente, mas deixou entre todos nós que a amamos sempre, sua marcade amor e bondade.

Por isto, a data que citei acima é inesquecível e se perpetuará através dos tempos entre todos nós que com ela tivermos o prazer de conviver.

Se por ela fomos amados imensamente a haveremos de amoar para sempre. E este sentimento se repetirá por esposo, filhos e netos, de geração a geração.

José Maria Barreto de Figueiredo – Diretor Presidente da FACEX

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