Estudos do mundo inteiro atestam que o uso correto de máscaras é outro aliado poderoso no combate à Covid.

Em março de 2020, a região italiana da Lombardia foi a primeira do ocidente a registrar uma explosão de casos de Covid. O governo decretou lockdown e os casos começaram a cair. No início de abril, decidiu reabrir a economia, mas impôs o uso obrigatório das máscaras.

Um estudo da Universidade de Pádua, publicado agora, concluiu que as máscaras foram decisivas para manter a queda de casos e impediram que até 30 mil pessoas contraíssem a doença.

As máscaras viraram parte do dia-a-dia, mas basta um descuido para o vírus voltar a ganhar terreno. Foi o que mostrou um outro estudo divulgado esta semana pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, o CDC.

Em uma academia de ginástica de Chicago, três em cada quatro pessoas não usavam a máscara com frequência nas aulas em salas fechadas. Em uma semana, 68% contraíram o vírus.

O professor de saúde pública da Universidade de Boston, David Hamer, explica que usar a máscara é proteger a si mesmo e aos outros: “Você protege os mais vulneráveis, como os idosos. E mesmo que você seja infectado, vai se expor a uma quantidade menor do vírus e ter uma forma mais branda da doença”.

A proteção é tão eficaz que o CDC decidiu dobrar a aposta. Uma pesquisa mostrou que uma máscara bloqueia 40% das gotículas de saliva que uma pessoa emite. Com duas máscaras, a proteção pula para 80%. E duas pessoas usando duas máscaras formam um escudo capaz de impedir a propagação de 95% das partículas que podem carregar o vírus.

De pano ou cirúrgicas, as máscaras são uma das principais aliadas para que um dia todos nós possamos voltar a respirar aliviados.

Fonte: G1

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