O presidente dos EUA, Donald Trump, discursa na Assembleia Geral da ONU (Foto: Lucas Jackson/Reuters)

O Twitter afirmou que resolveu manter no ar as mensagens agressivas do presidente norte-americano Donald Trump direcionadas à Coreia do Norte porque, apesar de violarem suas regras, são de interesse público. O país asiático chegou a interpretá-las como declaração de guerra.

Donald Trump usou o Twitter para declarar que Kim Jong Un e seu chanceler “não estarão muito tempo por aí”.

Apesar de as declarações de Trump terem sido feitas no sábado (23), apenas nesta segunda-feira (26) a rede social explicou por que não tirou a mensagem do ar, já que o conteúdo, por se tratar de uma ameaça, teria o potencial de violar as regras do site.

Uma das violações previstas pelo Twitter é “comportamento abusivo e ameaças violentas”:

“Você não pode fazer ameaças ou promover violência, inclusive ameaças ou promoção de terrorismo”, explica o Twitter.

Contas que façam isso, diz a empresa, “poderão estar sujeitas a bloqueio temporário e/ou suspensão permanente”.

O Twitter disse que não trata Trump de uma forma especial nem com leniência. Mas que leva em consideração a relevância pública das declarações dele, enquanto presidente dos EUA.

Em seu primeiro discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, Trump afirmou que vai “destruir totalmente” a Coreia do Norte, caso não tenha outra escolha.

O chanceler norte-coreano Ri Yong Ho respondeu em fala na Assembleia Geral da ONU no sábado (23). Atacou duramente o presidente norte-americano. Chamou-o de “um transtornado mental que está repleto de megalomania”. As ameaças dos EUA, disse, fazem com que “a visita de nossos foguetes seja inevitável”.

Ri Yong Ho rebateu. Disse que Pyongyang se reserva ao direito de tomar medidas, como abater bombardeiros norte-americanos, mesmo que não estejam sobrevoando a Coreia do Norte.

“Considerando que os Estados Unidos declararam guerra ao nosso país, temos todo o direito de adotar contramedidas, incluindo o direito de derrubar bombardeiros estratégicos dos Estados Unidos, mesmo que eles não estejam dentro do espaço aéreo do nosso país”, ameaçou.

Fonte: G1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *