TROPA 10 E O BOOMERANG – Carlos Alberto Josuá Costa

Todos ou quase todos, fazemos parte de algum grupo social. Eu sou um deles e há dez anos, venho exercendo a paciência e me moldando à irreverência com que a tal TROPA me acolhe.

Tudo que se marca é adiado, tudo que se programa não acontece: um pode outro não.

Assim, se arrastam as datas intermediárias, mas a Confraternização, também. Basta saber que a de 2015, comemoramos agora no final de 2016.

Afinal era a Edição Comemorativa 10 Anos da Tropa.

Permitam-me listar os “indivíduos” para você ter uma ideia do grau de nos une “sofrendo” e “amando” um ao outro: Monna e Joir (nossos coordenadores), Airton e Giu, Adriano e Lili, Josuá e Cléa, Alcedo, Cris, Sheila, Swamy e Yara (que escreve a resenha para aqueles que, depois, não se lembram do ocorrido).

Acompanhe a resenha: A Velha Tropa de Guerra Ataca Novamente

Passei o dia pensando no que escrever. São tantas coisas para colocar em ordem, nem sei por onde começar. Aliás, ao longo de 2016 aprendi que devemos sempre agradecer. Então, primeiramente, quero registrar o meu agradecimento a todos. Em especial, devo agradecer pela persistência da tropeira Monna, sem ela, certamente, não estaria escrevendo a resenha 2016.

Se não fosse Monna. Lembraram-se desse bordão? Adaptei-o do “Se não fosse Airton” – tantas vezes dito pelos feitos deste renomado Chef de cozinha.

 Agradecemos aos anfitriões Airton e Giu: que noite, hein?!

Vocês merecem palmas, sabiam? Cada surpresa preparada era como se fosse um abraço. Para mim e para os demais representou o sentimento de um acolhimento fraterno, comum aos verdadeiros amigos. Aliás, recebi vários abraços dos quais estava com saudades. Muito bom rever cada um, com suas histórias e algo a mais, um pouquinho aumentado.

O ano de 2016 foi cheio de problemas, problemas que me tiraram o sono, que me fizeram emagrecer de tanta preocupação, que me subtraíram tempo…

O ano está chegando ao fim e não posso reclamar de nada. Depois de ontem, tenho menos ainda do que reclamar. Sabem por qual razão? Antes de ir para a confraternização, fiquei pensando em como seria reencontrá-los, afinal, estive tão ausente. Para a minha surpresa, a Tropa estava ali, mais viva do que nunca. Se não fosse Monna…

Espumantes e vinhos mergulhados no amor, apuravam a temperatura para os primeiros estampidos do saltar das rolhas. As taças, desejosas em receber o néctar dos deuses, ofegavam por movimentos giratórios e por fim derramar-se nas “bocas” que espalhavam sorrisos.

Direi um pouco de cada tropeiro…

Joir e Monna – Três meses antes os encontrei no Mangai. Perguntei: cadê Mariana? Para minha surpresa, contaram-me que Mamá encontrava-se em Gravatá, tinha ido numa excursão do colégio. Os “veinhos” estavam quase enlouquecendo, pois Mamá cresceu e já nem liga para eles. Dureza a vida de pai de pré-adolescente, né. Depois de muita conversa, Monna me falou sobre a confraternização. Desde então, reservei o 10/12/2016 para a Tropa.

Falando de ontem, se não fossem nossos coordenadores, muitas histórias teriam sido esquecidas com o tempo, mas como bons comandantes que são, guardam com zelo e carinho cada sinal da nossa existência. Estão sempre ali, nos fazendo lembrar que amizade como a nossa não é para ser esquecida num cantinho empoeirado.

Sheila e Cris, com seus carismas de beleza e bondade abrilhantavam o ambiente com alegria tal qual crianças, que enchem de luzes qualquer ambiente que espelhem emoções.

Swamy – Não demora muito, nossa amiga que estava prestigiando outro evento – fino, veio se juntar a Tropa. Diga aí se não somos queridos. Valeu Swamy!

Alcedo – Chegou com o seu sorriso largo, abraço apertado, como se dissesse: “ê mundão, não acaba não”. Realmente, a noite foi longa e abrilhantada com as lições de pai de adolescente. Não sou mãe, mas adorei escutar todas elas.

Lili e Adriano (o aniversariante da noite) – Já chegaram bagunçando, quase derrubando a porta. Só presta assim. Ufa! Lili, sempre atenciosa e amorosa, não esqueceu a torta para o aniversário. Meia noite, hora de cantar os parabéns, mas quem disse que o “chef de cozinha-anfitrião” autorizou que mudássemos o cronograma da noite? Nem pensar. Bolo só no final, para não ter perigo de ninguém ir embora mais cedo.

Josuá e Cléa – Chegaram. Cléa toda elegante com seu vestido verde, cabelos maravilhosos e seu abraço afetuoso de mãe. Josuá, com o seu de pai, beijo na cabeça e a pergunta carinhosa: “está tudo bem, minha filha?”. Graças a Deus, a Tropa está bem e risonha em relembrar nossas histórias, contar novas aventuras e escrever mais um capítulo sem pé e sem cabeça.

Airton e Giu – Como sempre, nos surpreenderam. Fomos convidados para uma confraternização, mas foi além disso. Tenham certeza que todos os elogios ofertados são merecidos por vocês. Sei que todos se sentiram muito queridos. Abriram a casa como quem abre o coração amoroso, acolhendo cada um como se fôssemos únicos. Não queriam que a noite acabasse.

Ao chegar em casa, fui olhar o mimo oferecido – um porta retrato com foto individual ou casal – e nela estava gravado: Tropa 2016 – Amizade Eterna.

Que assim seja.

Tropeira Yara”

Pronto! Deu para perceber o quanto esse grupo é afinado?

Não fica só nisso.

Lá pras tantas, as “meninas”, que adoram um flash, ensaiavam coreografias para charmosas “fotos dinâmicas” com momentos divertidos e inesperados – tal de boomerang.

Serviram as delícias adocicadas.

O licor, não deu tempo.

O café, não foi servido.

Boa Noite/Bom dia.

 

Carlos Alberto Josuá Costa – Engenheiro Civil e Consultor ([email protected])

As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores

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