O Spotify excluiu músicas que exaltam o neonazismo e a supremacia branca e anunciou que vai continuar a monitorar e apagar conteúdo que incite “violência contra raça, religião e sexualidade”.

A ação do Spotify segue outras grandes empresas de internet, que estão demonstrando oposição e bloqueando conteúdos racistas de suas plataformas. Isso acontece após a manifestação de supremacia branca em Charlottesville, nos EUA, que deixou uma contraprotestate morta.

A maior parte das músicas excluídas é de bandas de punk e heavy metal neonazistas da Europa. Várias delas foram citadas em um artigo do site “Digital music news” na segunda-feira (14), chamado “Eu acabo de achar 37 bandas de ódio supremacista branco no Spotify”.

Na quarta-feira (16), o Spotify anunciou a retirada, disse que a responsabilidade é das gravadoras e agregadoras que incluíram o conteúdo, mas que mesmo assim vai continuar trabalhando para retirar o discurso de ódio da plataforma.

O Spotify é o maior serviço de streaming pago de músicas do mundo. No final de julho, a empresa sueca anunciou que tinha chegado à marca de 60 milhões de assinantes no mundo.

Fonte: G1

Uma resposta

  1. Boa noite.

    Nem todos os Punks são neonazistas., muito pelo contrário. O movimento punk sempre esteve ligado ao outro lado, luta por igualdade racial e outras causas políticas e sociais, dignidade às minorias ( na época que o termo nem era tão corrente ) etc. Colocado desse texto, dá a entender que todos são. Existe uma diversidade correntes dentro do Punk, mas acho que você quis se referir aos Skinheads não? Que por incrível que pareça, também não tem uma origem ligada ao extremismo direita, mas foi uma virada de percurso infeliz.

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