QUANTO MAIS BURRO, MAIS “CELULISTA” –
 
Que me desculpe meu querido amigo Nelson Freire e todos os outros meus amigos que usam o tal do smartphone, mas ouso dizer que, pelo menos para uma grande maioria das pessoas, vale a afirmação: quanto mais burro, mais celulista. Sei que ao dizer isso, contrario muita gente boa para quem o uso do celular se tornou “natural”, sendo hoje uma peça da vida cotidiana para todo ser humano que pode adquiri-lo.
 
Mas, meus amigos, eu quero informar-lhes que mesmo sendo minoria no combate ao uso absurdo e desenfreado do celular hoje em dia, eu ainda assim, estou em boa companhia.
 
O meu grande “amigo”, o Nobel de Física, criador da teoria da relatividade, judeu (como não poderia deixar de ser), Albert Einstein, já tinha dito antes de morrer, que no final do século XX a humanidade iria progredir muito em tecnologia, mas que esse progresso iria levar as pessoas a um processo de embrutecimento (Einstein era muito polido, porque no meu caso eu prefiro chamar mesmo pelo nome certo, ou seja, de burrice, sem pedir data vênia).
 
Segundo o grande físico alemão judeu, iria surgir um equipamento que iria deixar a humanidade embrutecida e empobrecida. Ou seja, o “equipamento” chegou, não é mesmo? Depois do celular, ninguém mais conversa, e a inteligência saiu da cabeça e foi para a ponta dos dedos. Deve ser mesmo um progresso.
 
O celular se tornou uma febre e adoeceu a humanidade. A coisa é tão grave, que basta você, meu caro leitor, entrar em um restaurante e passar a observar casais em uma mesa. Você verá a cena mais típica hoje em dia: cada um dos casais com seu celular na mão, e entre eles, nenhuma conversa. O celular em vez de unir, afastou as pessoas.
 
Antigamente dizíamos que quanto mais burro, mais comunista. Hoje com a queda do comunismo (menos, claro, para a Latino América velha de guerra) o slogan mudou: quanto mais burro, mais celulista. Talvez seja um progresso.
 
Adauto Medeiros, engenheiro civil e empresário – [email protected]
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