NATUREZA VIOLADA –

Início de agosto,vento açoitando o mar revolto que brilha em tons opacos misturando um azul turquesa,onde sinto e vejo toda beleza acontecendo ,graças ao sol, que foge por um momento, de nuvens que o encobriam e logo o aprisionavam novamente.

Aqui, neste pedaço de mar, encantado por natureza exuberante, a vida segue sendo embalada ao ritmo dessa pandemia e ao som do vento, com o auxílio luxuoso do barulho das ondas no seu eterno vai e vem…

Na medida do possível, vamos dançando conforme a música que aparece, seja mpb, rock, pop rock, heavy metal, regae, samba , bolero, baladas românticas, com exceção dessa malfadada cornagem goiana, de péssimo gosto ou reputação que ninguém merece, armaria!

Os restaurantes e bares da beira mar e lagoas estão abrindo nos finais de semana e tentando sobreviver de alguma maneira, seguindo um protocolo pré-estabelecido e nem sempre levado ao pé da letra, sendo em alguns locais relegados ao segundo plano.

Já observamos movimentação de turistas, um ou outro, fazendo passeios de Bugres ou carros 4×4 no nosso litoral/lagoas. Vemos também o retorno de vendedores ambulantes a ofertarem seus produtos,da cocada às redes que embalam sonhos de nossos visitantes.

Aos poucos a vida vai se adaptando e seguindo , se esgueirando por outras estradas e veredas, fugindo dessa pandemia e rogando a Deus para nunca a encontrar e se infezlimente isto vier a acontecer , que seja só um triscado quase imperceptível e indolor…

O sol acabou de aparecer, liberto que foi das nuvens que o aprisionavam e se mostra exuberante, momento de rara beleza e gratidão por tão bela cena. Vou até a praia, caminhar na beira-mar e agradecer ao meu Deus por vivenciar toda essa natureza…

 

 

 

José Alberto Maciel Oliveira – Representante comercial aposentado
As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores

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