NATUREZA MORTA – 

Numa tarde esplêndida
O mar amormou
Em pleno outubro
De resto, tudo arruinou
O mar poluído
Natureza morta
O petróleo exterminou

Morrem tartarugas
Morre crustáceo
Morre a flora
Morre o cetácio
Doído,sofro e choro
Oh,Deus meu
A quem imploro?

Uma tragédia dessas
Nenhuma explicação
A quem reclamar?
Eis a questão
Impossível não saberem
Tanto petróleo
Ferem meus olhos
Por Deus, assim não

Na rede do pescador
Não vem mais tainha
Nem tampouco cacetão
Só petróleo continha
Nódoa do “progresso”, da podridão
Destroem a vida
Contida no mar
Sem alguma razão

Breve, muito em breve
O ser humano, p’ra regozijo seu
Destruirá toda natureza
Tudo que gratuitamente recebeu
E olhando para a Terra arrasada
Gritará a plenos pulmões
FINAMENTE!!!!VENCI DEUS…

 

 

José Alberto Maciel Oliveira – Representante comercial aposentado
As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores

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