NATAL –

Não conheço todas as cidades do mundo, mas Natal tem umas coisas que é para  e dizer “benzo  Deus”.

Começando pelo trânsito! Aquele estacionamento ao lado do canteiro central na Rua Campos Sales ficou uma “beleza”,  o trânsito ficou mais apertado do que rolha de garrafa de vinho.  Na Rua Prudente de Morais uma faixa para passagem de pedestre, na intersecção das tangentes de uma curva vertical (ali em frente  a Churrascaria do Arnaldo), prejudicando a visibilidade dos motoristas principalmente a noite, e o pior, uma parada de ônibus encostada a  faixa, fazendo com que o pedestre atravesse a avenida sem visão total do tráfego de carro. Ainda na Prudente de Morais uma ciclovia na faixa destinada a ônibus e táxis, nunca vi isto em lugar nenhum, semáforos com iluminação precária, dificultando a visibilidade dos motoristas durante o dia.

O trânsito na Rua da Conceição – aquela da Assembleia Legislativa é outro descaso. Uma rua estreita com estacionamento dos dois lados, em que os flanelinhas dirigindo fazem contramão constantemente, tornando o trânsito caótico.

As praças da Cidade Alta, totalmente abandonadas, o lixo tomando conta de todas elas, principalmente ali no Centro Histórico. Por falar em lixo, é uma vergonha 0 que a Urbana faz, permitindo que os carroceiros façam um  verdadeiro lixão na esquina das Ruas Senador Georgino Avelino e Prudente de Morais, ali na altura do corpo de bombeiros, e o mais grave, a Urbana  teme os carroceiros que ameaçam qualquer pessoa que  proteste contra o tal lixão.

Natal, cidade de ruas largas, calçadas largas e canteiros centrais largos. Coisas do século passado, bonitas,  mas,  hoje não comporta mais as larguras dos canteiros e das calçadas, pois daqui a poucos anos não teremos mais lugar para tantos veículos nas ruas. O nosso grande desafio não é  estreitar as ruas como vem fazendo a prefeitura, e sim alargar, criar um sistema de transporte público que atenda  com dignidade os usuários, mas parece que este é um  dos males que existe em todo pais, os nossos técnicos não enxergam isto.

 

Guga Coelho Leal – Engenheiro e escritor

As opiniões emitidas são de responsabilidade dos colaboradores

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *