LIVRE-ARBÍTRIO –
O livre-arbítrio é a capacidade que tem o ser humano de escolher, livremente, entre fazer o bem ou fazer o mal, de ser bom ou ser mau. Deus o dotou desta capacidade, numa demonstração de amor absoluto. E muitos trabalham para que esse ser humano venha a se tornar pleno em bondade e amor, sem, contudo, interferir em sua livre escolha.
Imaginem quão delicado é esse trabalho! Indicar o caminho da verdade aos homens, sem quebrar a natureza do livre-arbítrio! E quão especiais são esses mensageiros do Pai Celestial, que se dedicam, por puro amor, à essa missão! Por isso, quão felizes se sentem eles ao constatar que, um só que seja, concebeu a verdade, se encheu da graça do Espírito Santo e vive a felicidade que Deus preparou para cada um de nós!
“Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se”. (Lucas 15:7).
Muitos de nós, ao interpretar a parábola da ovelha perdida, imaginamos logo aquele quadro onde, de um lado estão os bons, e do outro lado estão os maus. Mas, se verificarmos bem, a parábola nos leva à uma revelação mais profunda. Ela se refere ao caminhar de cada um de nós, até chegarmos à plenitude espiritual. Cristo nos quer, a todos, conscientemente bons e livremente obedientes à nossa natureza divina, plenamente integrados à Ele, vivendo a Vida que somos, verdadeiramente. Foi para isto que Ele manifestou um corpo entre nós, Jesus; foi este o Seu sacrifício de amor por toda a Humanidade.
“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.” (João 10:11).
Todo aquele que se converte, encontra-se com sua essência divina, põe em prática os ensinamentos do Cristo, e vive o amor onde quer que se encontre.
“Um único homem que tenha chegado à plenitude do amor neutraliza o ódio de milhões”. (Mahatma Gandhi).
Somos livres para fazer as nossas escolhas, mas sabemos que a nossa natureza é divina, pois saímos de Deus. Daí a nossa fé em Cristo, e a nossa confiança em Sua palavra.
“Isso aconteceu para que se cumprissem as palavras que ele dissera: “Não perdi nenhum dos que me deste”. (João 18:9).