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Os juros médios cobrados pelos bancos nas operações com cheque especial avançaram 2,7 pontos percentuais em julho deste ano, para 318,4% ao ano, informou o Banco Central nesta quinta-feira (25).

Com isso, ainda de acordo com dados da autoridade monetária, atingiram o maior valor de toda a série histórica, que começa em julho de 1994, ou seja, em 22 anos. Na parcial deste ano, a taxa subiu 31,4 pontos percentuais e, em 12 meses até julho, 71,5 pontos percentuais. Os juros do cheque especial e do cartão de crédito rotativo estão entre os mais altos do mercado. Esses empréstimos, alertam os especialistas, só devem ser utilizados em momentos de emergência e por um prazo curto.

Se a taxa de juros é alta para o cheque especial, ela pode ser considerada proibitiva para o cartão de crédito rotativo. Segundo o Banco Central, os juros médios cobrados pelos bancos nestas operações ficaram em 470,7% ao ano em julho, contra 470,9% ao ano em junho. Apesar da queda marginal em julho, o juro do cartão de crédito ainda é o mais caro do mercado. No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, houve um aumento de 39,3 pontos percentuais nos juros do cartão de crédito rotativo e, em doze meses até julho, uma alta de expressivos 76,3 pontos percentuais.

Por se tratar de uma taxa extremamente alta, a recomendação de economistas é que os clientes bancários paguem toda a sua fatura do cartão no vencimento, não deixando saldo devedor.

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