AB CID MONTENEGRO

Cid Montenegro

 Parece que foi ontem e ele já tirou a carteira de motorista, completou 18 anos. O Jornal de Hoje veio com uma inovação que era a noticia do próprio dia.Nos dois governos Garibaldi Filho eu ia buscar todos os dias no começo da noite o JH e quando não podia ir dona Mitse Simonetti me dava um carão e o governador outro. kkk.

 Todo mundo começou a ler e a assinar pela sua credibilidade, sua independência,  rapidez na informação, intelecto dos seus colunistas e as excelentes matérias dos seu repórteres.

 Ser jornalista é de uma responsabilidade que nem ele mesmo , o jornalista tem ideia do quanto ele influência, direciona e até determina posicionamentos de pessoas físicas ou jurídicas.

 Caro leitor, teve uma vez que o Flamengo ia jogar, um jornalista se enganou e escreveu que Romário estava fora. Eu disse: “Amigos eu falei hoje de manhã com Dr. Runco médico do clube, o “Baixo” vai jogar. Ouvi: “Cidão, a gente leu no jornal, ele está machucado”. Eu: “O colunista se enganou”. Ouvi : “De jeito nenhum e você não falou com médico coisa nenhuma, senta aí e toma uma”. Somente quando o time entrou em campo que eles acreditaram.

 Vejam a força do jornalismo.

 Sem ufanismo. Os profissionais do JH e de um todo no RN não deixam nada a dever em relação ao resto do país. (De tanto ler Túlio peguei sua mania,( kkk). Mas tudo isso teve uma cabeça pensante que foi o pai de Marcelo e Sylvia. O esposo de dra Suzete foi genial, audacioso, corajoso e desbravador, afinal, um jornal vespertino era um grande desafio em uma ramo onde tinham dois gigantes :A Tribuna e o Diário.

 Dr. Marcos Aurélio declinou de cargos governamentais de primeiro escalão por dedicação exclusiva ao JH que é um filho de celulose que a vida lhe deu.Eu vou escrever sobre o jornal, já sabendo que vou esquecer alguém, afinal não me chamo Google. (kkk). Mas vamos lá.

 Eu começo pelo meu querido amigo Túlio Lemos, o âncora. Daniela Freire, que consegue ser social e política. Alex Medeiros e Vicente Serejo com crônicas e notas da melhor qualidade. Conrado um show na parte cultural assim como Fábio Pacheco no esporte. Alan Oliveira, Fred Carvalho e Augusto César, os três reis magos da bola, kkk. Danilo Sá com pertinentes temas livres.  Joaquim Pinheiro o polivalente. Walter Gomes o mais bem informado de Brasília. Os repórteres que não tem suas fotos nas páginas, porém sem eles nada acontecia. Alex Viana, Ciro Marques, Carolina Souza, Alessandra Bernardo,  Igor Jácome, Tácita Chiquetti, o mais querido Roberto Canuto, nessa página dois que é nossa, leitores.

 Jamais poderia deixar de citar minha querida amiga Eliana Lima que assim como o maior de todos,Zózimo (pai do meu amigo Zozinho), ela soube unificar colunismo social, policial, político, investigativo, critico, informativo. O grande Waldeci Santana, experiente, sincero e hoje curte sua fazenda. Edilson Braga. O tradicional Aluizio Lacerda. O mestre Ivo Freire que tanto anos comandou. Barbosinha pessoa estimada. Em seu estilo e alto intelecto Roberto Guedes, grande Bob amigo do meu saudoso tio Zé Borges Montenegro ex presidente do TCE.

 Palavras do meu adorado pai Antônio Montenegro: ” O menino do meu amigo  Rubão escreve muito bem”. (Rubens Lemos Filho), Daniela Pacheco, Thaísa Galvão que por muitos anos chefiou a redação. As telefonistas minhas amigas Madalena e Karen, o ofice boy meu amigo Batista. Os motoristas que enfrentam a loucura do transito todos os dias. Os fotógrafos que buscam uma foto perfeita, inusitada ilustrando um furo de reportagem. Os operadores das gráficas, os moto boy que antes era gazeteiro.

 Caro professor Marcos Aurélio, a profissão que o senhor ama e abraçou é, na língua morta, porém mãe, é “lat professore”. Então o senhor Marcos, é uma pessoa que tem o dom, a inteligência e a capacidade de transmitir seus conhecimentos em diversas áreas.  O senhor professa, ensina uma ciência, um versado em uma arte, na teoria, na prática.

Tenha a certeza que o senhor como professor é um sacerdote da história, pois sem professores não existia a educação.

 Um país sem educação é uma país sem memória e um país sem memória não pode escrever sua própria história. E o senhor ensinou na UFRN  a muitos serem jornalistas  e ensina  ainda muitos a exercerem o  jornalismo. Por isso é professor jornalista e  jornalista professor.

 O senhor Marcos, com sua calma contagiante, seu equilíbrio, sua educação e sua obstinação. Sei que o JH na sua vida o último item é o financeiro, pois trata se de um empresário do campo, um criador mais que muito bem sucedido. Mas sei também que o JH não é filantrópico e como toda empresa tem receita e despesa e a primeira tem que superar a segunda, caso contrário não prossegue. Nem a LBA aguentou, não é verdade ?

 Tenho consciência que vai continuar pela net, mas, na minha opinião, nada supera o impresso, é mais prazeroso e mais completo. A terceira idade então nem se fala o quanto vai sentir a falta e o bom de um bar é a cerveja gelada e o JH passando de mão em mão. (kkk).

 Espero que haja uma solução, caso contrário eu, Cid Pereira Montenegro, só tenho que agradecer porque felizes são aqueles que carregam dentro de si uma porção chamada gratidão.

 Agradeço a todos desse O Jornal de Hoje pelo carinho, pelo espaço e afirmar que, quando Zico largou o futebol, eu e toda a nação rubro-negra cantamos, até hoje a música de Moraes Moreira: “Agora como é que fico nas tardes de domingo sem Zico no Maracanã. ” Assim sendo eu e toda a população vamos sempre cantar. “Agora como é que ficamos nas tardes de Natal sem o JH em nossa casas.

Deus abençoe a todos.

Cid Montenegro – Empresário e Desportista

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