GUIA COMPLETO DE RENDA FIXA –

Com a queda do juro nos últimos 3 anos, mais acentuada nos últimos meses, onde os títulos bancários diminuíram as suas taxas drasticamente com a alta demanda pelos títulos, os investidores, desde os mais conservadores aos mais agressivos, me perguntam quais as alternativas temos para a busca de uma melhor rentabilidade.

Quando um investidor procura estabilidade e segurança em seus investimentos, a opção ideal para suprir esta necessidade, são os títulos de renda fixa. Ele. na maioria das vezes, é o primeiro investimento do investidor, ou ao menos deveria ser, onde este faz a sua reserva de emergência.

Os investimentos em renda fixa têm a principal característica de dar ao investidor uma certa previsibilidade de seus retornos. Podendo ter uma taxa pré-fixada, ou seguir um índice como o CDI, taxa Selic, inflação ou outro.

O índice mais comum na renda fixa é o CDI e é através dele que são feitas as principais comparações sobre a rentabilidade de investimentos e carteiras de investimento. Se o CDI dos últimos 12 meses rendeu 6%, 100% do CDI é exatamente os 100%, já se o seu investimento rendeu 90% do CDI, o seu rendimento foi de 5,4%.

De maneira geral, o investimento que rendeu menos de 100% do CDI, a sua carteira ou o seu investimento, durante este período, não foi uma boa opção de investimento.

Diante da grande quantidade de tipos de renda fixa, que temos disponíveis para investimento, preparei um material mais robusto para compartilhar o que possuo com os leitores.

Quais são as opções de Renda Fixa?

As opções de Renda Fixa mais comuns para investimento se dividem em 3 grandes grupos de investimento.

Títulos Públicos

Os títulos públicos são títulos oferecidos pelo Governo para captar dinheiro dos investidores e cidadãos para investimento nas mais diversas áreas governamentais, como educação, infraestrutura, saúde, segurança, etc. Ou seja, o investidor empresta dinheiro ao Governo.

As principais vantagens dos títulos públicos são:

Os principais Títulos Públicos são os seguintes:

Títulos Bancários

São títulos emitidos pelos bancos e que possuem baixo risco, quando os investimentos por instituição não superam o montante de R$250mil por CPF ou CNPJ, limitado ao montante de R$1milhão, visto que estes valores são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

As principais vantagens dos Títulos Bancários são:

Os principais Títulos Bancários são:

 

Títulos de Crédito Privado

Estes são títulos de renda fixa emitidos pelas empresas. Geralmente, elas são ofertadas para o pagamento de dívidas ou para o financiamento de projetos.

Com a queda de juros, as debêntures entraram no radar dos investidores por possuírem rentabilidade bastante atrativa. 

Ao mesmo tempo, elas oferecem riscos elevados, pois não há garantia do FGC. Então, se a empresa falir, você perde o valor investido.

Há também as debêntures incentivadas. Como elas são emitidas por companhias ligadas a setores estratégicos, o governo oferece a isenção de tributos.

As principais vantagens dos Títulos de Crédito Privado são:

Os principais Títulos de Crédito Privado

 

Fundos de Investimento em Renda Fixa

Inicialmente, devemos esclarecer que fundos de renda fixa são uma categoria de fundos de investimento. Diferente de outros fundos, estes têm um percentual (80%, em geral) pré-determinado de investimentos em aplicações de renda fixa (títulos do tesouro, CDB pré-fixado, entre outros).

Essa característica faz com que seus rendimentos sejam mais previsíveis e constantes, normalmente acompanhando as taxas de juros do mercado (como a Selic, por exemplo), ou os principais índices de inflação.

Quando se aplica dinheiro nesse fundo, o investidor adquire uma “quota”. Em conjunto, todas as aplicações são destinadas a diversos tipos de investimento, com o objetivo de maximizar os rendimentos, ainda que com mais previsibilidade.

As principais vantagens dos Fundos de Investimento em Renda Fixa:

Rentabilidade dos títulos de Renda Fixa

Na sua grande maioria, os títulos de Renda Fixa podem oferecer três tipos de rendimento. Eles vão depender aonde serão investidos os recursos captados pelos emissores, a composição da dívida total e a estratégia que a Emissora está adotando.

As rentabilidades dos títulos de renda fixa são:

Esta situação, porém, pode mudar se o investidor vender o título antes do vencimento, já que existe uma relação entre o preço do título e a taxa de juro. Na hipótese de um cenário onde as taxas de juros subam, o preço do título irá cair, de forma que o investidor não obterá, na venda, valor equivalente ao que receberia no vencimento.

Tributação em Investimentos

Imposto de Renta – O Imposto de Renda (IR) é cobrado em alíquotas, isto é, um percentual que incide sobre os rendimentos obtidos com uma aplicação e que variam conforme o seu prazo. Em outras palavras, isso significa que o investidor não paga o IR sobre o valor total que foi aplicado, mas sim sobre os lucros que obteve a partir de seu investimento.

Prazo de até 180 dias – Alíquota de IR 22,5%

Prazo de 181 a 360 dias – Alíquota de IR 20%

Prazo de 361 a 720 dias – Alíquota de IR 17,5%

Acima de 720 dias – Alíquota de IR 15%

 

Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é cobrado em saques com menos de 30 dias de aplicação. Há casos em que o valor é fixo e outros em que o desconto ocorre sobre a rentabilidade, podendo variar proporcionalmente de acordo com o tempo da aplicação (veja a tabela a seguir).

Em alguns casos, o IOF pode zerar os ganhos de uma aplicação. Por isso, fique atento: se você quiser evitar o pagamento desse imposto, procure manter seu dinheiro aplicado por pelo menos 30 dias. Vale lembrar que ele não é cobrado sobre aplicações na poupança.

Ponto de Atenção

Os títulos de renda fixa que possuem parcelas pré-fixadas podem apresentar resultados negativos em curtos espaço de tempo, pois eles sofrem variação de valor com a oscilação da taxa de juro futura. Se o juro futuro sobe, os títulos perdem valor e por isso que estes títulos que possuem taxas pré-fixadas, são indicadas para o médio e longo prazo, quando possuímos uma tendência de queda da taxa de juro.

Conclusão

A renda fixa é uma modalidade de investimento que oferece retornos estáveis e recorrentes. Por isso, ela costuma muito indicada para os iniciantes.

Na verdade, as aplicações desta categoria devem estar presentes nas carteiras de todos os investidores. O que muda é o percentual alocado em relação à renda variável.

Antes de investir, compare os benefícios que cada um dos ativos pode oferecer, como rendimento, liquidez e prazo de vencimento.

Mesmo com o momento atual da economia, investir em renda é bastante vantajoso, principalmente para o médio e longo prazo.

Porém, você deve tomar as suas decisões com base nos seus objetivos e perfil de investidor.

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Guilherme ViveirosEngenheiro Civil com MBA em Gestão Empresarial pela FGV

 

As opiniões contidas nos artigos/crônicas são de responsabilidade dos colaboradores

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