EDUCAR PARA MELHOR VOTAR –

Há muito se tem discutido e chamado a atenção para a educação pública no país. Todos nós sabemos da sua importância para o desenvolvimento de uma nação; representa, sim, a célula maior de sustentação de um país e do seu povo.

Infelizmente, a educação pública brasileira vem de longas datas sendo maltratadas, mal conduzida; levada na troça, na brincadeira; sendo literalmente usada como bandeira e amuleto em campanhas eleitorais, com promessas e mais promessas de melhoramentos. Ficando sempre só no discurso.

O pensamento, o objetivo e a visão desses, os quais assim imaginam e agem, temem e fogem do enfrentamento dos eleitores instruídos, com pensamentos próprios que saberão analisar e recusar propostas indecentes da compras de votos.

Enfrentarão, sim, pessoas mais conscientes, mais instruídas capazes de uma escolha racional e correta do seu representante público.

Quem sabe se esse desinteresse longevo, por uma educação de boa qualidade, não faça parte da estratégia de pensamentos maldosos: quanto mais inculto, mais fácil de convencimento para a aquisição do voto.

Infelizmente, vivemos ainda neste cenário vergonhoso de deseducar. O que assistimos por parte dos responsáveis é uma inércia perene na apresentação e aprovação de projetos  que melhorem a educação como um todo, tendo como elementos centrais: a valorização do professor, escolas modernas e mais bem distribuídas geograficamente, o cumprimento rigoroso da disciplina e do respeito mútuo.

A educação, quando bem aplicada e bem avaliada, constitui um valioso e rico investimento de uma nação.

Não podemos jamais fugir desse preceito básico.

 

 

 

Berilo de Castro – Médico e Escritor,  [email protected]

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