DIGNIDADE + COMPAIXÃO = PAZ –

Recentemente, vi um filme (that’s what I am) que continha esta equação e, parando para analisá-la, vejo que é uma das premissas mais corretas da sociedade. Mesmo que não seja aplicada com frequência.

De acordo com a Wikipédia, “a dignidade é a palavra que define uma linha de honestidade e ações corretas baseadas na justiça e nos direitos humanos, […] criando uma reputação moral favorável ao indivíduo. Respeitando todos os códigos de ética e cidadania e nunca transgredindo-os, ferindo a moral e os direitos de outras pessoas. Ser digno é obter merecimento ético por ações pautadas na justiça, honradez e na honestidade”.

É, além do que foi dito, um sentimento de certeza e correção a respeito de si mesmo e dos outros.

Segundo o mesmo site, compaixão “pode ser descrita como uma compreensão do estado emocional de outrem; […] A compaixão frequentemente combina-se a um desejo de aliviar ou minorar o sofrimento de outro ser […] demonstrar especial gentileza com aqueles que sofrem. […] é frequentemente caracterizada através de ações, na qual uma pessoa agindo com espírito de compaixão busca ajudar aqueles pelos quais se compadece”.

Imagine que, se além de sermos honestos, éticos, justos e corretos (consigo e com o próximo), somos capazes de nos colocar no lugar do próximo, compreender suas emoções e, a partir disso, suas reações. Aceitá-las. Perdoá-las. Acolhê-las. Isto, em uma aplicação global, é, se não a própria, o primeiro e mais importante passo para a paz.

Uma vida destituída de preconceitos, embasada no respeito e na tolerância, onde não somos “obrigados” a gostar do outro ou do que o outro faz, mas simplesmente os deixamos em paz para ser o que precisam ser.

Um trajeto onde a caça às bruxas será totalmente abolido, onde a liberdade traz alegria, paixão e onde transformamos a vida numa coisa que somos capazes de amar. Onde desistir é uma palavra que não existe e, não importa nossas experiências, nunca deixamos de querer ser melhores e aprender mais.

Onde ninguém é julgado por suas diferenças, mas por suas qualidades. Onde a competência e o caráter são os principais fatores para a definição de uma pessoa. Onde quaisquer outros “rótulos” são nulos, indignos de nota e de compartilhamentos.

A vida se resume em tempo, escolhas e oportunidades. Se formos capazes de unir esses elementos para a criação de uma jornada feita de dignidade e compaixão, seremos capazes de promover a paz!

Ana Luíza Rabelo Spencer – Advogada – ([email protected])
As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores

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