AB JAECIO

Jaécio Carlos*

Sorrisos cada vez mais escassos no semblante das pessoas que vejo na rua. A insatisfação gera  revolta e a vida deixa de ter sentido. Com o Brasil quebrado por ingerências notadamente políticas, vivemos momentos de tensão e medo. Há ainda empresas que procuram profissionais com mão de obra qualificada,  mas não encontram. Por outro lado, pessoas qualificadas não tem empresas e quando acham, recebem propostas de salários inferiores ao desejado.

O emprego doméstico esta mais difícil, com a nova lei. Trabalhar com carteira assinada e todos os direitos, eleva custos que poucos  podem pagar. Ai sobra a opção da diarista.

Com o desemprego como ficam as contas de água, luz, telefone, as básicas, e aluguel, prestação do carro, supermercdo, remédios, etc? Estas se acumulam e viram uma “bola de neve”, dif´cil de ser paga.

.O desemregado é antes de tudo, um fraco. sem forças para reagir, ele vê o mundo em desequilíbrio e ai entram os propagadores do bem, travestidos de salvadores da pátria espalhados em centenas de igrejas de periferia das cidades, onde a maioria é composta de gente pobre, os mais necessitados.

Algumas religiões se aproveitam da situação de desespero e vendem ideias de que tudo vai dar certo, vai mudar e a vida será salva. Tudo engodo. O que se precisa é de oportunidade para trabalhar. Não adiantam talento, inteligência, maturidade, saber fazer, saúde, disponibilidade, se não houver  oportunidade.

Vender frango assado, espetinhos de carnes nas esqinas fazer malabarismos no sinal de trânsito, é bonito, interessante nos outros.  Perde-se a dignidade e a compostura.

“Viver não é fácil, não” como dizia Gonzaguinha e Tim Maia, completa “uns nascem pra chorar enquanto o outro ri” e Charles Chaplin ameniza com “sorris e todo mundo irá supor que és feliz”. Vivemos de aparências e quando nos cumrimentam com o velho “Tudo Bem?, respondemos “Tudo bem”, sem peensarmos direito no que estmos falando, assim, automaticamente.

Criaram um ufanismo, slogan, por volta dos anos 2.000: “Sem medo de ser feliz” e fomos na onda, votando na, hoje, associação criminosa, que conseguiu quebrar literalmente o país chamado Brasil e vivemos sofrendo a consqeuência de traições e mentiras.

O desemprego é, mesmo, o pior dos males.

* Jaécio CarlosEditor de livros, jornais, revistas e palestrante motivacional

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