DERRAMAMENTO/ VAZAMENTO DE PETRÓLEO NA COSTA NORDESTINA BRASILEIRA –

A cada dia fica mais dramática a situação do desastre ecológico do derramamento do petróleo na costa do nordeste brasileiro, com bastantes especulações, com mobilização de voluntários para a limpeza das praias e sempre aparecendo mais manchas, críticas por todos os lados, afetando os negócios do turismo, da pesca e animais marinhos encontrando a morte, de tartarugas, golfinhos, peixes e aves exibidas nas mídias eletrônicas.

O impacto ambiental do derramamento/vazamento não se tem dimensão, qual a verdadeira perda para a Região Nordestina, da Bahia ao Rio Grande do Norte, corais, recifes, praias, mangues, foram atingidos e contaminados, a flora e fauna marinha atacada, fotos chegam de toda parte, o ecossistema foi abalado, todos os dias ha matérias nas mídias sociais.

O Governo Federal deve uma explicação plausível, os seus órgãos públicos devem agir com mais sintonia e sistematização, devendo ser imediatamente composto uma comissão de crise, não se pode mais esperar, centralizar informações e sistematizar medidas para o alcance de todos, buscar soluções, haja vista que a ocorrência não foi um vazamento isolado de um cargueiro petrolífero em face da dimensão tomada pelas manchas de petróleo.

Os moradores da costa brasileira, no passado, um dia se “melou de piche” de petróleo, mas em épocas passadas, não se tinha o saber e o conhecimento científico da dimensão da poluição causada, do problema ecológico provocado ao ecossistema, da relação dos seres vivos com a natureza e com a mãe terra, a nossa casa comum, como a encíclica papal de Francisco “Laudato si” colocou com bastante propriedade.

O problema agora não é saber os culpados, mas encontrar a causa do derramamento/vazamento e tentar superar, encontrar uma solução, para tamanha infelicidade que vem provocando, demonstrando muita incapacidade, com consequências em todas as áreas, devendo centralizar as ações, e agir com transparência perante a opinião pública dando as informações corretas.

Os esforços devem ser das forças armadas, dos órgãos públicos, da academia, da sociedade e da cidadania, que prontamente se prontificaram ao voluntarismo de contribuir com a limpeza das praias, o chamamento foi correspondido, trabalhar intensamente, para mitigar ao máximo o desastre ocorrido, sem competições e disputas, buscando a integração das ações públicas para se buscar soluções.

Encontradas as causas e as soluções, será o momento do chamamento das responsabilidades, que não devem ficar impunes, já não é o bastante o que ocorreu em Minas Gerais e o fogo na Amazônia, colocando muito mal o país internacionalmente, diante da civilidade ensejando ações eficazes, devendo haver uma reflexão por mudanças e transformações.

 

 

Evandro de Oliveira Borges – Advogado

 

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