CRISE ECONÔMICA NA PANDEMIA – 

Estou procurando evitar me aprofundar sobre as brigas políticas que permeiam os dias atuais. Seja nas tevês, jornais e mídias sociais, que usam elas para galvanizar a atenção das pessoas. Já basta acompanhar o medo atroz de todos com o coronavírus. Mas tem outras coisas que não posso deixar de observar e me sentir triste. A crise econômica a qual estamos todos sentindo é a principal delas.

O Turismo, por exemplo, está registrando a pior queda da História.
São inúmeros hotéis, bares e restaurantes fechando suas atividades, pela falta de clientes, motivados pelas medidas preventivas de cuidado com o vírus. Uma situação insustentável para a maioria dos empresários do setor. E para os empregados e garçons, que estão sem emprego e sofrem com isso.

A crise automobilística também já se faz sentir. A produção de automóveis caiu 80% no Brasil no mês de maio. E a previsão é que essa Industria termine o ano com uma média de 40% de queda. Não é só o problema material que entristece. É que tais números são acompanhados de perda efetiva de empregos nas fábricas.

A moeda brasileira está se desvalorizando mais que outras. Esse é também um sintoma do abalo econômico que estamos passando. O comércio geral está se desmilinguido a olhos vistos. Com lojas fechando, com perspectiva de falirem, pela diminuta circulação de clientes, gerando até a redução de arrecadação aos cofres públicos de impostos e taxas.

A exceção dessa situação é o setor de agronegócio, que aumentou a exportação dos nossos produtos. Aqui no RN é o caso da fruticultura. Menos mal. E vejo como alvissareira também a descoberta de alternativas para movimentar o comércio, através da informática, que está num período de alta. Através das iniciativas de delivery, entregas a domicílio, seja de alimentos, seja de outros produtos.

Pelo menos além da invenção do home office, dos filmes, das séries, das lives e dos jogos de volley, ainda encontro outros motivos para me alegrar. E agradecer a Deus pela maior graça que ele pode dar a alguém: a de estar vivo e com saúde .

 

 

 

Nelson Freire – Jornalista, editor do Blog Ponto de Vista, Economista e Bacharel em Direito

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