AB JAÉCIO CARLOS

Jaécio Carlos*

Não fosse a venda pelo crediário os negócios não avançavam tanto. Somos mais de 200 milhões de brasileiros e cerca de 260 milhões de aparelhos celulares vendidos. Um fenômeno também no mercado eletrônico. Compra-se com muita facilidade e os cartões de crédito e os bancos ganham como nunca. Estão todos bilionários. E a maior parcela dos compradores está na base da pirâmide social.

Isso não depende de governo, mas do mercado livre da oferta e da procura, da concorrência entre empresas e interesses econômicos. Mesmo nesta época de tempos bicudos, com pouco dinheiro em circulação, tem gente ganhando muito dinheiro. É preciso descobrir o caminho das pedras, adaptar-se aos modismos que fazem gerar negócios e captar recursos. Ter ideias, ser diferente e ousado. Arriscar mais e ser otimista, sempre.

As dificuldades são colocadas em nosso caminho para nos testar, para nos dar opção de vencer os obstáculos naturais que a vida nos oferece,  para não desistirmos de vencer. Como dizia o pensador francês La Rochefoucould “o homem se mede pelos obstáculos que encontra”.  E isso inclui não ter medo, ter coragem, ter fé e saber perder batalhas em determinados momentos da guerra.

Numa competição, quem não sabe perder, não tem o direito de ganhar.

As vendas no cartão de crédito aumentam a cada dia e algumas empresas dispensam ate consultas ao SPC e Serasa e anunciam isso em seus comerciais. As pessoas não podem prescindir de ter as coisas, mesmo nas dificuldades. Não é preciso ser mágico para descobrir alternativas que podem render dividendos. Basta acreditar que é possível ser feliz.

O sistema econômico, em países livres, usa o crediário como uma ferramenta valiosa de crescimento financeiro e de resto, muda o conceito de viver melhor.

*Jaécio CarlosEditor de revistas, livros, jornais e palestrante

 

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