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O corpo do poeta Ferreira Gullar será velado é velado na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Centro do Rio, na manhã desta segunda (5). À tarde, o corpo do poeta seguirá para o mausoléu da ABL no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul, onde será enterrado.

O velório começou na noite de domingo (4) na Biblioteca Nacional do Rio, também no Centro. O caixão chegou por volta das 21h30, sob aplausos, na Biblioteca Nacional, no Centro. Era um desejo dele ser velado na biblioteca. Parentes, amigos e autoridades, como o ministro da Cultura Roberto Freire, se despediram do imortal.

Uma semana antes de morrer, ele chegou a pedir à filha Luciana, que o levasse à Praia de Ipanema, na Zona Sul.

“Ele tinha momentos e estava tomando medicamentos. No domingo passado ele falou para mim: ‘ah, Luciana, se você me ama, me leva para a Praia de Ipanema, eu quero só entrar naquele mar’. E eu falei: ‘Pai, acho que tem algum lugar além do mar’. Ele falou: ‘ah, então quero ir para lá’”, contou Luciana, que homenageou o pai lendo um de seus poemas.

Ferreira Gullar morreu às 10h, de domingo, no CTI do Hospital Copa D’Or, em Copacabana, na Zona Sul, onde estava internado há 20 dias por causa de complicações pulmonares. Na sexta-feira (2), ele foi diagnosticado com pneumonia. Enquanto estava internato Gullar escreveu três crônicas.

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