1- A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, denunciou nessa segunda-feira (29) a ilegalidade do projeto de Israel; apoiado pelo presidente norte-americano, Donald Trump; para anexar a Cisjordânia e destacou que as consequências durarão décadas. Tudo isso em decorrência do “plano do século”, criado e divulgado pelo presidente norte-americano no dia 28 de janeiro de 2020, onde ele assegurava que paz entre israelenses e palestinos estaria consumada. O plano previa a criação de um Estado Palestino, em território restrito e fragmentado, assim como a anexação por parte de Israel de várias colônias e o principal, uma ponte que ligasse a Faixa de Gaza a Cisjordânia. Mas os palestinos não quiseram nem sequer ouvir. O Rei da Jordânia já se manifestou dizendo que Israel pode perder o seu maior aliado no Oriente Médio, ao lado do Egito.

2- Após mais de dez dias com altos números de contaminação no Estado de Israel e mesmo diante do aumento da fiscalização, os resultados não estão sendo satisfatórios e Israel adotou novamente restrições, como por exemplo, a não realização de Bar Mitzvah e enterro com a presença de mais de cinquenta pessoas; cultos nas sinagogas, igrejas, congregações e mesquitas que também não ultrapasse o número de cinquenta pessoas; nas faculdades, só será permitida a entrada dos universitários para fazer unicamente provas e testes; e por último, os teatros e casas de recepção só poderão receber no máximo até 250 pessoas em lugares abertos e se for um lugar fechado, cem pessoas. Embora não se possa admitir que a segunda onda já se encontra em Israel, o número de contaminados vem crescendo e já chegou na média de 400 pessoas por dia, sendo quase 7 mil infectados e 320 mortos.

 

 

 

Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)

 

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