Como haviamos divulgado aqui no Blog Ponto de Vista na última segunda-feira (04), o presidente norte-americano, Donald Trump anunciou ontem (06) que mudará a embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém, desta maneira, reconhecendo a cidade sagrada como capital do Estado de Israel. Esse reconhecimento de Jerusalém como capital já havia acontecido em 1995, mas só agora saiu do papel. A transferência deve ocorrer nos próximos quatro anos, tempo este necessário para construção da nova embaixada na Cidade Santa. Desta forma, oito países pediram uma reunião de emergência com o Conselho de Segurança da ONU, para tratar com urgência desse assunto, a reunião será realizada na manhã de sexta-feira (8).  Os países que pediram a reunião foram: Bolívia, Uruguai, França, Inglaterra, Itália e o Senegal. Como não poderia deixar de ser a decisão do Trump foi muito polêmica, já que se trata da chave-mestra para a solução do conflito entre palestinos e judeus. Os protestos já começaram com queima de bandeiras americanas e israelenses, tanto em Belém, quanto em países inimigos de Israel. O secretário geral da ONU, António Guterres, disse que o status de Jerusalém deve ser decidido por uma negociação direta entre israelenses e palestinos, confirmando assim que sempre foi contra toda medida unilateral. Guterres disse ainda que não há outra alternativa senão a solução de dois Estados, mas que foi importante Trump reconhecer que Jerusalém deverá continuar sendo o lugar sagrado para cultos de judeus, muçulmanos e cristãos e que ordem prevaleça sobre o ódio.

 

(Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv)

 

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