A arqueologia sistemática têm demonstrado a fragilidade de seus métodos quando outros métodos desmentem conclusões apressadas, segundo o Instituto Weizmann localizado na região central de Israel, a Torre da Fonte de Gião é pelo menos 900 anos mais nova, ou seja, ao invés de datar entre 1900 à 1700 AC, ela teria sido construída por volta do século X ou IX AC. Mas a conclusão que parece ser científica pode ser muito apressada para quem deseja determinar a idade correta da fortificação da cidade. Segundo os historiadores, Davi teria conquistado a cidade por volta do ano 1000 AC, e seu filho Salomão teria realizado grandes obras de construção transformando por completo o que era a pequena cidade dos Cananeus na capital do Reino Unido de Israel. O problema com a afirmação do Instituto Weizmann é que o método que foi utilizado para a determinação da idade da torre é do Carbono 14, considerado o mais científico dos métodos para determinação da idade de materiais. Afim de determinar a idade de um objeto o mesmo é submetido a um acelerador de partículas e dependendo da perda de partículas ocorridas do do C14 é que os cientistas chegam a conclusão da idade do mesmo. O C14 já se mostrou incapaz de prover datas precisas a mais de 4000 anos atrás e se o advento do dilúvio realmente ocorreu, as datas mesmo quem tenham sido verificadas pelo método do C14 deverão ser completamente revistas, em contra partida com isso, os arqueólogos encontraram na base da torre toda sorte de cerâmica relacionada exatamente à idade alegada por eles, ou seja, cientistas não concordam com outros cientistas, então neste caso, a melhor opção é confiar como sempre no relato bíblico sem entrarmos em muitos detalhes para não tropeçarmos. Outro problema grave que pode ter alterado o resultado da investigação por datação de C14 é se a base da torre que foi investigada ficou inundada por muito tempo. Os arqueólogos descobriram que o Rei Ezequias contraiu um novo túnel para desviar a água da fonte de Gião para a piscina nova que ele estava construindo, a Piscina de Siloé, para que isso ocorre-se, a água deveria ser bloqueada por bastante tempo, caso contrário inundaria o túnel do aqueduto e causaria o afogamento dos entalhadores, além disso a água ainda ficaria bloqueada até que a piscina de Siloé fosse concluída no lado sul da cidade. Ainda, após a destruição de Jerusalém pelos romanos no ano 70 da EC o aqueduto do Rei Ezequias pode ter ficado bloqueado por um bom tempo até que a água por sí so se infiltrou e liberou o caminho novamente para a piscina de Siloé, o que pode ter levado séculos, este teria sido o motivo pelo qual até o final do séxulo XX a verdadeira localização da da verdadeira piscina de Siloé era desconhecida e os peregrinos costumavam banhar-se em uma pequena piscina bizantina adjacente. Com certeza, virão outros cientistas, daqui alguns anos e anunciaram que descobriram outra coisa que contradiz esta afirmação do Instituto Weizmann, por enquanto prefiro ficar com a descrição Bíblica de uma cidade que era cananéia, o que já foi comprovado, foi posteriormente conquistada e dominada pelos hebreus, fato também comprovado. Mais tarde os gregos a conquistaram e construíram nela uma torre para oprimir os judeus, também ja foi descoberta e comprovada e dois séculos depois Herodes o Grande construiu o Grande Templo de Jerusalém e ampliou a esplanada cujas pedras podem ser vistas até o dia de hoje.

(Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv)

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