COMO A FAMÍLIA MUDA A ENERGIA –

O acordar nos tempos atuais passa sempre por pegar algum frasco para dali extrair uma pílula. Já fui bom nisso e antigamente tomava para pressão, pré diabetes e outros babados mais.
Atualmente estou restrito ao Centrun, um complexo vitamínico e alguma ou outra esporádica de alguma enfermidade pontual.

Depois de tomar a pílula vem o vício logo cedo e o smartphone com suas mídias diversas já começa a mostrar as saudações de bom dia, os carros roubados, os crimes realizados, os juízes soltando, os ladrões se livrando e o Lula escapando.

Realmente é preciso colocar um som na hora do banho para literalmente desintoxicar kkk.
Depois vou fazer o café num fogão já precisando de substituto, pois hoje só uma boca ainda presta, como umas frutinhas (adoro), e ligo a TV para novas sessões de tortura.
Ao chegar ao trabalho, como sou jornalista, volto ao computador, sendo que desta vez com tela maior que o fone e as desgraças estão lá de novo.

No meio de tantas coisas, matérias a fazer, jornais e blogs/sites/portais a clipar, textos para atualizar etc e tal, leio na Roda Viva de Cassiano Arruda que hoje é o Dia da Mídia e o Dia do Mel.
Pronto, a palavrinha mágica fez meu dia se iluminar. Mel é o nome de minha filha, a quem amo muito. O coração já abriu, os sentimentos de coisas boas tomaram conta, a limpeza foi feita, bastou ouvir seu nome. Dela já pensei em

Gabriel Kalki, no beijo ao sair de casa, no desejo de que fosse feliz, daí lembrei da amada esposa Andrea Browne, da nossa programação para o resto do dia, pois sempre encontramos uma maneira de ficar juntos, tomar um café, namorar, conversar, sonhar.

Realmente, no meio de tantas frustrações, notícias ruins e perigosos deslocamentos, a família surge como a alegria, o bálsamo, a flor, o perfume, a divindade, a luz…

O amor.

Que bom que ainda existe.

Sejamos todos felizes.

Dedicado a Mel, no dia do que a abelhinha produz de bom.

Acabou chorare – Moraes Moreira

Acabou chorare, ficou tudo lindo
de manhã cedinho
tudo cá-cá-cá, na fé, fé, fé
no bu-bu-li-li, no bu-bu-li-lindo
no bu-bu-bolindo
talvez pelo um buraquinho
invadiu-me a casa
me acordou na cama
tomou o meu coração
e sentou na minha mão
abelha. abelhinha
acabou chorare
faz zum-zum pra mim
faz zum-zum pra eu ver
abelha, abelhinha
escondido faz bonito
faz zum-zum e mel
inda de lambuja
tem o carneirinho
presente na boca
acordando todo gente
tão suave mé, que suavemente
acabou chorare
no meio do mundo
respirei eu fundo
foi-se tudo pra escanteio
vi o sapo na lagoa
entre nessa que é boa
fiz zum-zum e pronto.

 

 

 

Flávio Rezende – Jornalista 
As opiniões emitidas nos artigos/crônicas são de responsabilidade dos colaboradores

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