Uma excelente notícia para o futebol nesta manhã de terça-feira! No leito do hospital onde está internado, Christian Eriksen utilizou as redes sociais para postar uma foto e texto em agradecimento às inúmeras mensagens de carinho que recebeu após o mal súbito que sofreu durante a estreia da Dinamarca na Euro 2020. Animado e mostrando-se muito bem, o astro da seleção dinamarquesa buscou retribuir as energias positivas que recebeu de fãs de todo o planeta.

Na última segunda-feira, o zagueiro Kjaer e o goleiro Schmeichel já tinham dado boas notícias sobre as condições de saúde do meia, de 29 anos. Segundo o goleiro, o camisa 10 “estava bem e sorrindo”. O jogador da Inter de Milão continuará internado no Rigshospitalet, hospital de Copenhague, sem previsão ainda de alta.

Eriksen sentiu um mal súbito aos 42 minutos do primeiro tempo do duelo entre Dinamarca e Finlândia, caiu no gramado em Copenhague e foi prontamente atendido. O atendimento em campo durou cerca de 15 minutos, e depois ele foi retirado de maca do estádio, já acordado.

Também na segunda-feira, os jogadores da Dinamarca criticaram a postura da Uefa após o drama vivido pela seleção com o mal súbito sofrido por Eriksen. Em entrevista coletiva, o atacante Braithwaite afirmou que a entidade deu apenas duas opções aos times diante da situação: retomar o jogo no mesmo dia ou no dia seguinte.

– Tínhamos duas opções da Uefa. Ou sair e jogar o jogo imediatamente ou no dia seguinte às 12h (horário local). Nenhuma das opções era boa, mas escolhemos a menos pior, acabar logo com o jogo. Havia muitos jogadores que não poderiam jogar esta partida. Estávamos em outro lugar (mentalmente). Então, sim, tomamos a decisão menos ruim – disse Braithwaite.

Cardiologista diz que Eriksen deve encerrar a carreira

Sanjay Sharma, da St. George’s University of London, cardiologista de Eriksen no ex-clube Tottenham, disse que o craque do Inter de Milão terá que decidir se deseja voltar a jogar, mas leis federais rígidas na Itália podem impedi-lo.

– Na Itália, as leis são muito, muito rígidas e entendo que seria contra a lei ele praticar esportes competitivos na Itália. Outros países são um pouco mais liberais e respeitam a autonomia do atleta, então na melhor das hipóteses ele consegue colocar um desfibrilador e pode jogar em alguns países. Mas na maioria das situações como esta, é uma situação de fim de carreira – observou o cardiologista dos Spurs.

Fonte: G1

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