CAVALO MARINHO – 

“Galopa
Cavalo Marinho
Me ensina o caminho
Que devo tomar
Solta as crinas no vento
Galopa no vento
Cavalo do mar”

Tem dias que a natureza com toda sua leveza nos faz viajar, no aleatório de um tempo nada ilusório se banhando nas águas salgadas do doce mar.

Logo após essas eleições, vendo o aumento dessa pandemia que nos assola sem pena ou dó, volto a minha caminhada na beira-mar e sempre finalizada com um banho divinal onde até os pecados que não os tenho são lavados, posto que a alma sai mais leve e a vida entra em alinhamento sem desvios emocionais maiores, salvo a situação do Vasco que de bacalhau se transformou numa sauna que perdeu o rumo da sua gamboa, armaria!

Pois bem, numa manhã gloriosa, sol a pino e o mar amornado com tudo nos conformes, entro na água e fico admirando a sua beleza , sentindo no corpo o seu balançar em ondas que relaxam e nos colocam no cento do nosso mundo , onde o existir é ter consciência do dom divino personificado na natureza que hora nos cerca.

As ondas quebrando nos arrecifes formando um véu de espumas brancas , maré enchendo e trazendo folhas e galhos das árvores dos manguezais, quando de repente, em meio a essas folhagens vejo um cavalo marinho boiando, penso que deve estar morto, fico triste. Quando o pego vejo que é um filhote e que está vivo para minha alegria e satisfação. De imediato o coloco na água e fico observando-o ir ao sabor do vento e balanço do mar no caminho da vida.

Vida que espero não seja interrompida, devido a essa poluição sem limites imposta por nós humanos e destruidores dos sete mares, além de todo o resto da biodiversidade…

” Cavalo marinho
Já são horas já
Dá uma voltinha
E vai pro teu lugar “

 

José Alberto Maciel Oliveira – Representante comercial aposentado
As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores

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