Luan Bates assina desde as composições, gravação, produção musical, mixagem e masterização — Foto: Clara Cortêz
Luan Bates assina desde as composições, gravação, produção musical, mixagem e masterização — Foto: Clara Cortêz

Destilando referências do rock alternativo, indie e britpop, o cantor potiguar Luan Bates apresenta o novo disco “Nothing Left to Say”, lançado pelo selo Nightbird Records. O álbum já está disponível nas principais plataformas de streaming.

Enquanto a inspiração musical vem de gêneros como indie, britpop e blues, as letras fazem uma exploração pessoal de dilemas e questões mentais, amores e crenças. “Nothing Left to Say” foi gravado entre março e julho, durante o período de isolamento social, em uma imersão solitária de Bates.

O disco chega junto com um mini-documentário sobre a produção, realizada de forma quase totalmente solitária pelo artista.

Com faixas em inglês, devido à influência do rock alternativo dos anos 90 e do início dos anos 2000, o álbum é um registro de vivências e sentimentos em meio a conflitos com sua saúde mental e com a sociedade, além de aprofundar o entendimento sobre o período de transição do início de sua vida adulta.

Luan construiu seu trabalho solo usando o violão como base, o que fez dele um artista associado ao folk. Com o novo disco, ele quer explorar um aspecto ainda desconhecido da sua musicalidade. Riffs e solos acompanham uma bateria marcante, remetendo a um rock noventista para embalar canções sobre saúde mental, religiosidade, amores platônicos, amizades separadas pelo tempo, sociedade, paranóias.

“O que eu desejo é tirar essa ideia de que, por ter gravado com meu violão antes, obviamente eu sou um artista folk ou de baladas. O disco é uma provação minha enquanto artista, ao mesmo tempo que é uma catarse enquanto pessoa. Eu acredito que o álbum será um salto para mim nesses dois lados, e que conseguirei me conectar melhor com quem escutar as músicas”, falou Luan.

O processo foi todo feito pelo artista, que assina desde as composições, gravação, produção musical, mixagem e masterização, passando por voz e instrumentos (exceto vocais de Fernanda Fagundes em duas faixas, guitarra de Toni Gregório e e clarinete de Leo Fazio, ambos no single “Casting Out a Devil”), culminando na finalização do design da capa feita por Jane Gomes.

Também produtor musical e agitador cultural, e após dois EPs sob codinomes (Scangledcrow, em 2014, e Tendre, em 2016), Luan se lançou como artista após um ano fazendo shows acústicos em Natal. Em 2017, foi incluído no line-up da edição 2017 do Festival DoSol e indicado ao Prêmio Hangar de Música como revelação da música potiguar. Em 2018, lançou seu álbum de estreia, “The Morning Sun”, refletindo experiências e relações do cantor com Natal durante a transição da adolescência para a vida adulta.

Fonte: G1RN

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