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O pré candidato a vereador em Natal, Fred Bragança, filiado ao PSC, se diz perseguido por internautas, por questões ideológicas. Tudo porque, meses atrás, ele decidiu ter uma página de reserva no Facebook, caso a principal fosse derrubada, em virtude de possíveis ataques da militância de esquerda pelas suas críticas politicas. Após solicitação ao Facebook, o nome da sua página como vocalista de banda de rock – Freddy Frenzzy, foi alterado para Fred Bragança 2.0 Conforme ele informou, no dia 21 de abril de 2016 o Facebook enviou notificações avisando da mudança aos seguidores, sem que nenhum curtidor da página tenha se manifestado. A página, embora adaptada para o novo tema – crítica política – foi apenas deixada de reserva. Com o bloqueio imposto pelo Facebook à sua página anterior, ele passou a publicar na segunda. Alguns seguidores estranharam e se manifestaram, e começaram a divulgar que ele havia “fraudado” ou comprado essa nova página, numa campanha que ele chamou de “linchamento moral”. Após a polêmica na rede social, dois sites noticiaram que ele havia cometido fraude e comprado uma página. Um deles sugeriu que isso seria crime eleitoral. Como ele não foi ouvido, entrou em contato com ambos os sites e o primeiro comprometeu-se em publicar uma matéria com sua versão. O outro se recusou a fazê-lo e manteve o posicionamento que ele chamou de calunioso.

O postulante ao cargo eletivo fala em orquestração, pois uma outra página publicou uma vídeo-montagem intercalando cenas de um comercial institucional do PSC, onde ele aparece em cenas de um dos clipes com sua banda. O objetivo dessa publicação, segundo ele, foi o de questionar sua posição de conservador, cristão, além de procurar ridiculariza-lo. Apesar das inúmeras denúncias que fez, o Facebook não retirou esse material do ar. Ocorreram também ataques à página da empresa onde ele trabalha, onde, segundo ele, foram feitas acusações sem evidências ou provas, como as de que ele seria “homofóbico” e “racista”. Segundo a assessoria jurídica do candidato, os sites envolvidos podem responder por calúnia, difamação, uso indevido da imagem e danos morais. Alem de serem obrigados, por liminar, a retirar a matéria do ar, cedendo espaço para o direito de resposta. Inclusive, os indivíduos que tentaram prejudica-lo junto à empresa em que trabalha também podem ser alvo de possíveis processos. O pré-candidato lamentou que uma discussão de Facebook tenha virado notícia e motivo de linchamento pessoal e político.

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